O exército identificou três militares suspeitos de participação na rapina de 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62. O armamento fazia seção do Arsenal de Guerra localizado em Barueri, na grande São Paulo.
Oficiais teriam relatado que a suspeita é de que as armas tenham sido subtraídas no dia 7 de setembro, quando o quartel estava vazio por conta do feriado.
Os suspeitos foram notificados no interrogatório policial militar descerrado para apurar o delito, mas a identidade dos militares e a investigação seguem em sigilo. A exiguidade das armas só foi notada na semana passada durante uma inspeção.
A investigação avançou depois que a Polícia Social do Rio de Janeiro enviou ao exército um vídeo com imagens de metralhadoras do mesmo tipo das que foram furtadas sendo oferecidas ao Comando Vermelho. Nas mãos de criminosos, as metralhadoras .50 são usadas para derrubar aeronaves e guerrear carros-fortes.
Procurado, o comandante do exército, general Tomás Paiva, disse que os militares estão empenhados em solucionar o caso, e o Comando Militar do Sudeste informou que a situação da tropa passou de “estado de prontidão para sobreaviso, o que significa uma redução do efetivo da tropa aquartelada”.
Semana passada, o exército havia deliberado manter aquartelados os 480 soldados e oficiais que integram o Arsenal de Guerra. Na terça-feira (17), 380 militares foram liberados.