terça-feira, 2 julho, 2024
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    Explorando os edulcorantes: compreendendo os impactos do açúcar e das substituições artificiais na condição cerebral | adoçantes sintéticos e saúde cerebral | efeitos do açúcar na cognição | influência das alternativas artificiais de edulcorantes


    Texto transposto e adaptado do idioma inglês, originalmente divulgado pela sede americana do Epoch Times.

    O combustível do cérebro provém de um elemento doce: o açúcar.

    Também denominado como glicose, o açúcar atua como a principal fonte de energia para o intrincado funcionamento do sistema nervoso, uma vez inserido no corpo. Sem o seu abastecimento contínuo, os nossos cérebros excepcionalmente complexos parariam, tornando a cognição e a função neurológica suscetíveis aos danos da degeneração.

    Abordei como e por qual razão isso ocorre com Brendon Fallon no programa “Vital Signs” da EpochTV.

    O impacto da glicose

    Vejamos a situação da hipoglicemia, onde a baixa concentração de açúcar no sangue priva o cérebro de seu combustível essencial. Nessas condições, as células cerebrais ficam ávidas e incapazes de se manter, ocasionando a deterioração celular e, em último caso, a morte celular. Isso ressalta a importância de manter níveis apropriados de glicose para a saúde do cérebro e a capacidade cognitiva.

    Estudos têm evidenciado o efeito imediato benéfico da glicose na memória. Testemunhei situações em que indivíduos com Alzheimer tiveram uma melhora transitória na memória após ingerir glicose, demonstrando a correlação direta entre os teores de glicose e o desempenho cognitivo. Contudo, essa melhoria foi breve, salientando a necessidade de manter teores estáveis de glicose para sustentar a função cognitiva ao longo do tempo.

    O consumo desigual de glicose pelo cérebro realça a sua relevância metabólica. Apesar de seu tamanho relativamente reduzido em comparação com outros órgãos, o cérebro consome mais de 20% da glicose do corpo, destacando a sua exigência contínua pelo combustível essencial. Essa elevada atividade metabólica enfatiza a dependência do cérebro de um fornecimento constante de glicose para sustentar suas funções complexas.

    A maneira como a glicose é consumida também desempenha um papel fundamental em seu impacto na saúde cerebral. Carboidratos complexos, como grãos integrais e vegetais, proporcionam uma liberação gradativa de glicose na corrente sanguínea, assegurando um aporte sustentado ao cérebro. Em contrapartida, se você consumir açúcar simples isoladamente—o que ocorre ao ingerir bebidas açucaradas como refrigerante e comer biscoitos—seu organismo produzirá insulina em excesso, diminuindo seus teores de glicose sanguínea e, por conseguinte, privando seu cérebro.

    Açúcar e sanidade mental

    Quantidades exageradas de glicose podem lesar a saúde cerebral, uma condição conhecida como glicotoxicidade. A exposição prolongada a altos níveis de glicose pode sobrecarregar as células cerebrais, resultando em danos celulares e disfunção, contribuindo para variados distúrbios neurológicos.

    Além de seus efeitos diretos na saúde cerebral, o consumo excessivo de glicose também foi

    Envolvido no surgimento de distúrbios do humor, como a depressão. O excesso de glicose no organismo pode resultar na superprodução de glutamato, um neurotransmissor cujo excedente está relacionado à depressão.

    Quando os níveis de glicose no cérebro diminuem, isso desencadeia a liberação de quantidades excessivas de glutamato. Esse excesso de glutamato está associado ao surgimento da depressão, pois gera uma resposta exagerada nas áreas cerebrais ligadas aos estados depressivos. Esse desequilíbrio nos níveis de glutamato também pode influenciar o surgimento de outros distúrbios psiquiátricos, como a esquizofrenia.

    É relevante salientar, entretanto, que a depressão e outros distúrbios mentais não são originados apenas pelo consumo excessivo de glicose. Na área da saúde mental, existem diversos fatores contribuintes, porém a alimentação e o que introduzimos em nossos organismos não devem ser desconsiderados e precisam ser levados em conta.

    Os riscos dos substitutos do açúcar

    Os perigos do excesso de açúcar são amplamente conhecidos—pressão alta, inflamação crônica, esteatose hepática—e é por isso que muitas pessoas optam pelos substitutos do açúcar como alternativa.

    A utilização de substitutos do açúcar, como aspartame e sucralose (Splenda), apresenta sua própria gama de riscos. Pesquisas têm ligado esses substitutos a diversos problemas de saúde, incluindo lesões hepáticas, problemas cardíacos e um aumento da probabilidade de certos tipos de câncer.

    Adicionalmente, os substitutos do açúcar têm demonstrado perturbar o equilíbrio antioxidante do organismo, elevando ainda mais o risco de doenças cardiovasculares e câncer. O aspartame, especificamente, foi associado ao linfoma e tumores cerebrais, enquanto a sucralose mostrou-se capaz de inibir a função imunológica, ressaltando os possíveis riscos à saúde relacionados a esses substitutos do açúcar amplamente utilizados.

    Por outro lado, o fruto do monge, um adoçante natural, representa uma escolha de adoçante mais segura, com efeitos adversos insignificantes. Não foram observadas reações negativas ao suco ou ao pó de fruto do monge quando utilizado como adoçante.

    Um equilíbrio a ser atingido

    A relação complexa entre o consumo de açúcar e a saúde cerebral enfatiza a importância de escolhas alimentares conscientes na preservação da função cognitiva e bem-estar geral. As pessoas podem promover uma saúde cerebral ideal e reduzir o risco de complicações de saúde associadas ao priorizar carboidratos complexos e adoçantes naturais, ao mesmo tempo em que minimizam o consumo de açúcares simples e substitutos do açúcar.

    Lembre-se: Os danos causados por substitutos do açúcar, como aspartame, podem se acumular, culminando eventualmente em efeitos prejudiciais, mesmo em doses baixas. Em situações de emergência, os corpos cetônicos podem suprir cerca de metade das demandas das células cerebrais, até mais. Além disso, possuem diversos outros efeitos benéficos.

    Nossos organismos são sistemas complexos, e não há uma abordagem universal para a saúde. O fundamental é encontrar esse equilíbrio e tomar medidas para aprimorar nosso bem-estar e nos educar mais sobre o assunto.

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