O complexo de carnes brasileiro, envolvendo carne bovina, suína e de frango, está perto de alcançar um recorde em quantidade, no entanto, a receita em moeda estrangeira pode sofrer uma redução de 15%, conforme as atualizações fornecidas por fontes internas.
Até a terceira semana de novembro de 2023, prevê-se que o mês encerre com um recorde no volume total do complexo carne. Apesar disso, a receita em moeda estrangeira deve diminuir em 15% em comparação com o ano anterior.
A carne bovina, que no ano passado alcançou quase 2 milhões de toneladas exportadas, pode enfrentar desafios para repetir esse desempenho devido a interrupções nas exportações para a China, o principal parceiro comercial, causadas pela encefalopatia espongiforme bovina.
A carne de frango, com um crescimento mais estável, prevê-se que estabeleça um novo recorde em novembro, atingindo cerca de 4.22 milhões de toneladas até a terceira semana do mês, com uma receita em moeda estrangeira próxima de 8 bilhões de dólares.
A carne suína apresenta um aumento significativo, saindo de 650.000 toneladas em 2019 para a projeção de 1.1 a 1.2 milhões de toneladas em 2023. Apesar da redução no volume, a carne suína sofre menos desvalorização na receita em moeda estrangeira em comparação com a carne bovina.
No contexto geral do complexo carne, que inclui as três proteínas, o Brasil deve superar o recorde do ano anterior ainda em novembro, atingindo quase 7,4 milhões de toneladas até a terceira semana de novembro. A China continua sendo o principal comprador, sendo responsável por mais de 60% do volume de carne bovina exportada.