sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Falece aos 60 anos o repórter Claudio Julio Tognolli


    Faleceu durante a manhã deste domingo (3) o repórter Claudio Julio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo. Ele estava hospitalizado no hospital Albert Einstein devido a complicações após um transplante cardíaco realizado em 25 de janeiro deste ano. Conforme informações do hospital, ele veio a óbito pouco após as 9h. Ele deixa Numa Rigueira Dantas Levy, 36 anos, sua esposa, e dois filhos.

    O velório está ocorrendo no Funeral Home, na rua São Carlos do Pinhal, 376, no bairro da Bela Vista, na capital paulista. Ele será cremado no mesmo local, à meia-noite.

    Natural de São Paulo, Tognolli nasceu em 23 de agosto de 1963. Era repórter formado pela Universidade de São Paulo (USP), com doutorado pela mesma instituição. Em 1997, vencedor do Jabuti de Literatura pelo livro “O Século do Crime”, que traz à tona a origem das grandes organizações criminosas no mundo.

    Além disso, Tognolli escreveu “A Sociedade dos Chavões” (2002), fruto de uma tese de mestrado que apresenta uma lista de “lugares-comuns”; “A Falácia da Genética” (2003), que analisa a forma como meios de comunicação tratam questões científicas; “Lobão 50 Anos a Mil” (2010), biografia do cantor Lobão elaborada em conjunto com o artista; “Bem-Vindo ao Inferno” (2015), sobre o médico Roger Abdelmassih; “Laços de Sangue” (2017), que narra a história do PCC; “Traidores da Pátria” (2019), sobre os irmãos Wesley e Joesley Batista e sua conexão com a JBS, entre outros.

    Ele também lecionou na ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP e fez parte do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos).

    O repórter teve passagens por diversas mídias brasileiras como os jornais Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde, as revistas Galileu, Rolling Stone e Consultor Jurídico e as rádios CBN e Eldorado. Mais recentemente, atuou também na rádio Jovem Pan, onde participou dos programas “Morning Show” e “Os pingos nos Is”.

    Tognolli foi fundador e membro da 1ª diretoria da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), eleita na USP, em dezembro de 2002. Em comunicado, a entidade expressou solidariedade à família do repórter.

    “Tognolli foi uma figura marcante no jornalismo brasileiro, atuando como profissional de redação e na formação de jovens repórteres, como docente da USP. Fundador e diretor da Abraji, contribuiu para o diálogo sobre a função social da profissão. Expressamos solidariedade à família e aos amigos e lamentamos esta perda”, afirma o documento.

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