sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Falece o magnata Jacob Barata, o ‘soberano dos ônibus’, aos 91 anos

    Jacob Barata, magnata reconhecido como “soberano dos ônibus”, faleceu na manhã de quarta-feira, 27, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Barata estava internado no Hospital Copa Star, na zona sul carioca, e faleceu de falência múltipla dos órgãos. Ele foi um dos sócios fundadores do Grupo Guanabara, um dos maiores do ramo de transportes.

    Barata nasceu em agosto de 1932, em Belém (PA). De vendedor de panelas de alumínio a fundador do Grupo Guanabara, ele iniciou sua carreira no setor de transportes coletivos aos 18 anos, no Rio de Janeiro.

    No começo, dirigia um pequeno ônibus que realizava o trajeto entre os bairros de Madureira e Irajá, ambos na zona norte do Rio de Janeiro, até contratar o primeiro motorista.

    A família de Barata lidera a operação de linhas de ônibus na cidade há mais de 50 anos. Apenas na capital fluminense, é dona de 11 empresas de ônibus e conta com cerca de 400 coletivos que circulam pela cidade.

    Em novembro de 1994, a família Barata viveu o drama do sequestro de Daniel, o filho mais novo do magnata, à época com 37 anos.

    Daniel acabou morto pelos sequestradores e seu corpo foi encontrado em janeiro de 1995, no quintal de uma casa abandonada no bairro Boaçu, em São Gonçalo (RJ). Ele deixou a esposa grávida de oito meses e um filho de dois anos.

    Jacob Barata Filho foi alvo de denúncia por esquema de propina

    O magnata também era pai de Jacob Barata Filho, que foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre esquema de propina. Em depoimento à Operação Lava Jato em 2018, Barata Filho confirmou o pagamento de até R$ 145 milhões em propina ao ex-governador fluminense Sérgio Cabral, por meio da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro. O esquema teria durado de 2010 a 2016.

    O processo contra Jacob Filho foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021. A orientação do relator do caso, ministro Gilmar Mendes, foi aceita e a denúncia foi considerada inepta por evasão de divisas depois do magnata tentar sair do Brasil com cerca de R$ 40 mil em moeda estrangeira.

    Em julho de 2013, Jacob Barata e sua família também enfrentaram um protesto que reuniu cerca de 60 pessoas na Igreja do Carmo, no centro carioca, no dia do casamento de Beatriz Perissé Barata, neta do magnata. Além desse ato, houve outra manifestação na chique recepção no hotel Copacabana Palace, depois da cerimônia. Gilmar Mendes foi um dos padrinhos do casamento.

    Barata era viúvo. O “monarca dos ônibus” deixou três filhos e nove netos.

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