terça-feira, 2 julho, 2024
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    Febre hemorrágica pode prejudicar economia do Brasil em até R$ 20 bilhões


    Análises realizadas pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) indicam que a epidemia de febre hemorrágica no Brasil pode ter um impacto de R$ 20 bilhões na economia do país. Seis de cada dez indivíduos infectados são trabalhadores, segundo os levantamentos divulgados nesta semana.

    Os dados de casos no Brasil ultrapassam a marca de 1 milhão de infectados. Estudos apontam que a empregabilidade deve ter uma redução de 129 mil trabalhadores. Essa estatística representa, de acordo com a Fiemg, aproximadamente R$ 2,1 bilhões em massa salarial.

    No contexto socioeconômico, o custo com tratamento da febre hemorrágica pode atingir R$ 5,2 bilhões. Essa cifra equivale ao benefício de 716 mil famílias no programa “Bolsa Família”.

    O estudo da Fiemg leva em consideração três arboviroses, que são doenças transmitidas por insetos ou aracnídeos. São elas: febre hemorrágica, zika e chikungunya.

    Segundo o economista-chefe da Fiemg, João Gabriel Pio, a pesquisa destaca os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade. “O absenteísmo, proveniente do afastamento do trabalho, causa prejuízos significativos para a atividade econômica.”

    Economista da federação que representa as indústrias mineiras, Juliana Gagliardi destaca a importância de políticas públicas no combate à febre hemorrágica. “É urgente a necessidade de políticas públicas eficientes no combate às arboviroses”, declara. “Não apenas para proteger as pessoas, mas também para diminuir os impactos econômicos ligados a essas enfermidades.”

    Os principais sinais da febre hemorrágica são:

    elevação da temperatura;

    cefaleia;

    afecções musculares/articulares; e

    desconforto atrás dos olhos.

    Ao identificar os sintomas, a pessoa deve buscar o serviço de saúde mais próximo para iniciar o tratamento adequado.

    Como evitar a contaminação de febre hemorrágica?

    Eliminar focos do mosquito é uma das maneiras mais eficazes de evitar a contaminação. Água parada é a situação ideal para a proliferação da doença. Calhas e ralos obstruídos, assim como reservatórios abertos, são as falhas mais comuns que possibilitam a disseminação da febre hemorrágica.

    Febre e cefaleia estão entre os sintomas da febre hemorrágica | Foto: Reprodução/Freepik

    Além da erradicação dos focos, repelentes corporais e telas nas janelas são outras formas de prevenir a contaminação.

    A febre hemorrágica é transmitida através do mosquito Aedes aegypti. Quando infectado, basta uma picada do inseto para que a contaminação ocorra.

    Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli

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