quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Fechar grupo do Hamas pode piorar situação, diz proprietário do Telegram

     

    Pavel Durov questionou se derrubar conduto ajudaria a salvar vidas ou colocar mais em risco

    O instituidor do Telegram, Pavel Durov, disse que fechar o grupo do movimento extremista Hamas na plataforma poderia exacerbar a situação do conflito em Israel e na Fita da Gaza. Em seu conduto na plataforma, o executivo afirmou que situações “complexas” precisam ser analisadas de forma mais “aprofundada”.

    “Fechar o conduto ajudaria a salvar vidas –ou colocaria mais vidas em risco? É sempre tentador agir de concórdia com impulsos emocionais. Mas situações tão complexas exigem uma estudo aprofundada que também deve ter em conta as diferenças entre plataformas sociais”, diz o texto publicado por Durov.

    Na mensagem, o empresário menciona o incidente em que o Hamas usou seu conduto no Telegram para alertar civis em Ashkelon para deixarem a superfície antes de ataques com mísseis. O grupo extremista realizou um bombardeio surpresa a Israel no sábado (7.out). Em resposta, o país declarou guerra ao movimento.

    “No Telegram os usuários recebem exclusivamente o teor que assinaram especificamente. Porquê tal, é improvável que os canais do Telegram possam ser usados ​​para amplificar significativamente a propaganda”, afirma o proprietário do Telegram.

    Durov disse também que os canais da plataforma servem porquê uma nascente de informação para investigadores, jornalistas e verificadores. “Embora fosse fácil destruir esta nascente de informação, fazê-lo corre o risco de exacerbar uma situação já terrível”, diz.

    Eis a íntegra do texto:

    “Todos os dias, os moderadores e as ferramentas de IA [inteligência artificial] do Telegram removem milhões de conteúdos obviamente prejudiciais da nossa plataforma. Todavia, a abordagem da cobertura relacionada à guerra raramente é óbvia.

    “No início desta semana, o Hamas usou o Telegram para alertar os civis em Ashkelon para deixarem a superfície antes de ataques com mísseis. Fechar o conduto ajudaria a salvar vidas –ou colocaria mais vidas em risco?

    “É sempre tentador agir de concórdia com impulsos emocionais. Mas situações tão complexas exigem uma estudo aprofundada que também deve ter em conta as diferenças entre plataformas sociais.

    “Ao contrário de outros aplicativos que promovem algoritmicamente teor chocante para pessoas desavisadas, no Telegram os usuários recebem exclusivamente o teor que assinaram especificamente. Porquê tal, é improvável que os canais do Telegram possam ser usados ​​para amplificar significativamente a propaganda. Em vez disso, servem porquê uma nascente única de informação em primeira mão para investigadores, jornalistas e verificadores de factos.”

    ENTENDA O CONFLITO

    Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas. Os 2 grupos reivindicam o território, que possui importantes marcos históricos e religiosos para ambas as etnias.

    O Hamas ({sigla} arábico para “Movimento de Resistência Islâmica”) é a maior organização islâmica em conduta na Palestina, de orientação sunita. Possui um braço político e presta serviços sociais ao povo palestino, que vive majoritariamente em áreas pobres e de infraestrutura precária, mas a organização é mais conhecida pelo seu braço armado, que luta pela soberania da Fita de Gaza.

    O grupo assumiu o poder na região em 2007, depois de lucrar as eleições contra a organização política e militar Fatah, em 2006.

    A região é palco para conflitos desde o século pretérito. Há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018, 2019 e 2021 entre Israel e Hamas, além da 1ª Guerra Sarraceno-Israelense (1948), a Crise de Suez (1956), Guerra dos 6 Dias (1967), 1ª Intifada (1987) e a 2ª Intifada (2000). Entenda mais cá.

    Os atritos na região começaram depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeus (Israel), em 1947, na intenção de fabricar um Estado judeu. As lideranças árabes não aceitaram a ramificação.

    ATAQUE A ISRAEL

    O Hamas, grupo radical islâmico de orientação sunita, realizou um ataque surpresa a Israel no sábado (7.out). Israel declarou guerra contra o Hamas e começou uma série de ações de retaliação na Fita de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é governado pelo Hamas.

    Os ataques do Hamas se concentram ao sul e ao meio de Israel. Caso o Hezbollah faça novas investidas na fronteira com o Líbano, um novo foco de combate pode se estabelecer ao setentrião de Israel.

    O tenente-coronel israelense Richard Hecht afirmou que o país “olha para o Setentrião” e que espera que o Hezbollah “não cometa o erro de se juntar [ao Hamas]”.

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