terça-feira, 2 julho, 2024
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    Fernando Haddad agracia relatores da reforma tributária por possível votação à tarde

     

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma demonstração de carinho para com os parlamentares que encaminharam a votação do projeto da reforma tributária ainda na tarde desta sexta (15) após semanas de discussão e falta de consenso. A possibilidade de votar o texto foi confirmada na noite de quinta (14) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

    No início da tarde, Haddad agradeceu aos deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e ao senador Eduardo Braga (MDB-AM) por procurarem chegar a um acordo para encaminhar a votação. Rossi foi o propositor do projeto, enquanto que os outros dois parlamentares relataram o texto nas duas casas.

    “Passaram a noite para acertar o texto e conseguir levar a plenário da Câmara algo que contente as duas casas”, disse Haddad.

    Um pouco mais cedo, Lira confirmou que o texto seria pautado para a sessão do dia – que está sendo conduzida em um plenário esvaziado com votação remota dos deputados. O Congresso normalmente não realiza sessões deliberativas às sextas-feiras, e o agendamento desta votação ocorre exatamente um dia depois do governo ceder e aceitar a derrubada de uma série de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e o marco temporal de demarcação das terras indígenas.

    “Temos todo o contexto de ver como ficou o texto de acordo dessas questões mais polêmicas e algumas coisas que surgem de última hora que temos que ter paciência e ouvir e discutir e dizer, às vezes, que a turma não tem razão”, comentou Lira.

    Um dos pontos que ainda não tinha consenso entre os deputados em cima do texto aprovado no Senado era sobre os benefícios fiscais à Zona Franca de Manaus e a manutenção ou não da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na região.

    Braga informou a Haddad que a retomada do tributo poderia levar a uma insegurança jurídica, e que a Cide seria um substituto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para manter a competitividade da Zona Franca. Já o Consefaz, comitê que reúne secretários estaduais de Fazenda, defende a retirada de um dispositivo que isenta a importação de petróleo e seus derivados por empresas sediadas na região.

    “Fizemos um acordo e estamos trabalhando nesse texto. O relator do Senado é da Zona Franca, é líder do MDB. Tem lá um grupo que foi decisivo também para aprovação no Senado e temos que ter a sensibilidade de chegar a um acordo viável. Não se pode votar um texto que atenda somente a Zona Franca, nem um texto que não contemple a Zona Franca”, completou o presidente da Câmara.

    A votação do texto da reforma vem sendo adiada constantemente nas últimas semanas por conta da dificuldade de se chegar a um consenso sobre estes e outros pontos.

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