Confirmada uma vez que palestrante em uma lição pública sobre “a questão da Palestina” nas dependências da Universidade de São Paulo (USP), a bacharel em Relações Internacionais, Fernanda de Melo, apagou seus perfis nas redes sociais depois de virar intuito de críticas por ter comemorado o homicídio da brasileira Bruna Valeanu pelo grupo terrorista Hamas.
Bruna participava de uma sarau rave próximo à Tira de Gaza quando o Hamas atacou os jovens. Relatos dão conta de que muitas das vítimas foram estupradas e mortas ao lado dos corpos de outros jovens.
O evento no qual Fernanda palestraria, que estava agendado para a tarde desta quarta-feira (11), teve o esteio de diversas organizações de esquerda e foi mobilizado pelo grupo Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP) da USP, do qual a preletora faz seção uma vez que integrante do comitê.
Ao comentar uma notícia sobre o homicídio da brasileira pelo Hamas, na rede social X, Fernanda escreveu: “Foi tarde”.
Além de Fernanda, o evento divulgou a participação do professor Reginaldo Nasser uma vez que palestrante. Nasser também mantém, na internet, um exposição crítico a Israel.
Fernanda é editora de uma revista online feminista que se propõe a apresentar “um feminismo crítico, que visa rupturas com perspectivas conservadoras e retrógradas nos temas que competem à vida social”.
Nesta terça-feira (10), ao conceder entrevista à revista Fórum, ela defendeu a tese de que os ataques terroristas do Hamas seriam, na verdade, uma resposta ao “apartheid” provocado por Israel.
“Gaza hoje é tida uma vez que a maior prisão ensejo de todo o mundo. E dentro dessa prisão a gente tem um controle muito rígido do que essas pessoas vão ter entrada. Por exemplo, hoje mesmo Israel já anunciou que comida, chuva, suprimentos e combustível foram bloqueados em Gaza. Portanto, a gente tem, na verdade, um Estado controlando a soberania de outro território e controlando a soberania de um outro povo. Isso é muito grave. Isso, inclusive, é um delito de guerra”, disse ela à revista.
O que diz a USP
Questionada sobre eventuais medidas contra a participação de Fernanda em uma lição pública, a USP afirmou ter conhecimento da realização do evento, mas disse a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) seria a instância correta para responder aos questionamentos, já que o evento seria realizado em suas dependências.
O setor de informação da FFLCH informou à Publicação que “a palestra está acontecendo uma vez que uma operosidade de greve” e que “a Faculdade está ocupada pelo comando de greve” e não tem controle sobre os prédios ocupados.
Ou por outra, a Faculdade destacou que “a palestrante é aluna de pós na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) e não possui vínculos formais com a FFLCH.