sexta-feira, 5 julho, 2024
spot_img
Mais

    Últimos Posts

    spot_img

    Forças armadas estabelecerão duas instalações militares provisórias no território Yanomami


    Na sexta-feira (16), foi divulgado pelo Exército que serão erguidas duas instalações militares temporárias e reforçada a atuação no território indígena Yanomami, situado nos Estados do Amazonas e Roraima, próximo à fronteira com a Venezuela. Conforme o Comando de Operações Terrestres (COTER), o propósito é “ampliar a capacidade logística de diversos órgãos nos rios Mucajaí e Uraricoera, intensificando, assim, a repressão ao garimpo ilegal na localidade”.

    Com o intuito de intensificar as ações permanentes e emergenciais na região, o Exército irá construir, ainda neste semestre, duas bases provisórias interagências, que abrangem múltiplos órgãos relacionados ao governo. Essas bases foram utilizadas com êxito anteriormente para acolher refugiados da Venezuela durante a operação Acolhida.

    Além disso, a força também erigirá dois Destacamentos Especiais de Fronteira (DEF), que devem permanecer ativos na área até o término deste ano. Tais destacamentos serão empregados para reforçar a presença militar do Brasil na fronteira com a Venezuela. Isso ocorre em um momento de elevadas tensões, com a ameaça venezuelana de invadir a Guiana.

    Além do reforço anunciado, o Exército já executa ações de cunho humanitário na localidade. Em uma delas, foram entregues mais de cinco mil cestas de alimentos nas comunidades da Terra Yanomami e mais 15 mil devem ser distribuídas até o final do mês de março, conforme comunicado enviado à reportagem.

    A decisão de reforçar as operações no território indígena é uma resposta à morte de três garimpeiros no local e à crise humanitária que assola a região. Desde o início do último ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado em uma força-tarefa de apoio à região, a qual não tem surtido efeito. O Governo Federal ainda foi acusado pela Justiça Federal de Roraima de “inércia” diante da crise enfrentada pelo povo Yanomami.

    Para o petista, a crise que assola o território indígena é responsabilidade de seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula ainda o acusa de tentar cometer “genocídio” contra os Yanomamis. Contudo, a Gazeta do Povo já publicou dados evidenciando que a crise da etnia ocorre, ao menos, desde o início dos anos 2000, e foi utilizada por Lula no início de seu mandato para atacar Bolsonaro.

    Por outro lado, as medidas do atual governo também não conseguiram resolver a crise. Funcionários da Funai até deflagraram greve e interromperam a fiscalização na região. Lula então apelou ao Exército para tentar resolver o problema.

    As recentes ações promovidas pelo Exército têm como objetivo reverter esse cenário na área habitada pela etnia Yanomami. Além das ações de reforço, a força efetua patrulhamento constante da fronteira em território indígena.

    spot_img

    Últimas Postagens

    spot_img

    Não perca

    Brasília
    céu limpo
    12.5 ° C
    12.5 °
    12.5 °
    82 %
    0kmh
    0 %
    sex
    26 °
    sáb
    27 °
    dom
    29 °
    seg
    30 °
    ter
    25 °

    13.59.113.31
    Você não pode copiar o conteúdo desta página!