sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Fraude do fluxo livre: criminosos roubam condutores com novo pedágio


    Os condutores no Brasil, ao que parece, nunca têm mesmo um dia de tranquilidade. Como se não bastassem as fraudes do IPVA, criadas para desviar o dinheiro do imposto, agora também é preciso tomar cuidado para não ser vítima da fraude do fluxo livre. Não sabe do que se trata? O Canaltech explica.

    Antes de mostrar o que é a fraude do fluxo livre e ensinar como tomar cuidado para não ser a próxima vítima dos criminosos que vêm roubando o dinheiro que deveria ser usado para o pagamento do imposto, vamos relembrar o que é e como funciona esse tipo de pedágio.

    O que é o pedágio de fluxo livre?

    O fluxo livre é um sistema de pedágio sem cancelas, bastante popular nos Estados Unidos e na Europa, que dispensa as tradicionais cabines de cobrança e utiliza um sistema que estipula o valor a ser cobrado de acordo com o trecho percorrido pelo condutor.

    O pedágio de “fluxo livre” (tradução literal da expressão free flow) começou a ser testado no Brasil no início de 2023 e, desde então, vem acumulando polêmicas. No início dos testes, houve reclamações e dúvidas sobre a legalidade do sistema de cobrança, que exigia a instalação de um novo dispositivo de identificação do veículo, algo que não está previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

    Passada a confusão inicial, o sistema foi liberado para funcionar e passou a vigorar em forma de testes. Não demorou muito, porém, para os mal-intencionados perceberem uma oportunidade de faturar e, então, apareceu o segundo problema, popularmente batizado de fraude do fluxo livre.

    O que é e como funciona a fraude do fluxo livre?

    A fraude do fluxo livre vem sendo aplicada por criminosos com a intenção de se aproveitar das muitas dúvidas que ainda existem a respeito do sistema de cobrança do pedágio sem cancelas implementado em trechos de determinadas rodovias, como na BR-101 (Rio-Santos) e na ERS-122, entre Flores da Cunha e Antônio Prado.

    Ele funciona de forma bem similar à Fraude do IPVA, que também tem como objetivo principal ludibriar os condutores e, por meio de falsos métodos de cobrança, desviar o dinheiro que deveria ser destinado ao pagamento dos impostos.

    No caso da fraude do fluxo livre, os criminosos agem de maneira direta, com o envio de falsos boletos de cobrança para a casa das vítimas. O falso documento indica que determinado veículo passou pelo pedágio sem cancelas em uma data específica. Ao pagar o boleto, o condutor acaba enviando dinheiro para o fraudador, sem chance de recuperá-lo.

    Como evitar a fraude do fluxo livre?

    A boa notícia para quem está preocupado com a fraude do fluxo livre é que não é difícil evitar ser a próxima vítima dos criminosos. Segundo a CCR Rodovias e a CSG, concessionárias que administram a BR-101 e a ERS-122 e, portanto, são responsáveis pela cobrança do pedágio sem cancelas, a orientação é simples.

    Ambas informam que há somente duas formas de cobrança da tarifa do fluxo livre:

    • Com tag: a cobrança é feita diretamente na tarifa pela operadora contratada (Connect Car, Sem Parar…);
    • Sem tag: o pagamento deve ser feito em até 15 dias corridos no site da concessionária, nos totens da rodovia (no caso da Rio-Santos) ou pelo WhatsApp oficial.

    A dica principal para evitar cair na fraude do fluxo livre, porém, é a mais clara possível: não pagar qualquer boleto referente ao pedágio sem cancelas, seja qual for o meio com o qual ele tenha sido enviado (e-mail, correios, WhatsApp, SMS).

    Como quitar o pedágio de Fluxo Livre?

    Para quitar o pedágio de Fluxo Livre, o condutor terá, inicialmente, três modalidades: tags eletrônicas (Sem Parar, Connect Car), depósito ou pix por meio do app oficial da CCR RioSP ou pelo WhatsApp da concessionária.

    A partir do momento em que o veículo passa pelo pedágio, a placa é capturada e, em 48 horas, o pagamento estará liberado, podendo ser feito em, no máximo, 15 dias corridos.

    Também é possível pagar presencialmente em quatro bases operacionais da CCR na BR-101, somente com dinheiro, cartão de débito ou Visa-Vale Pedágio.

    Essas bases operacionais estão localizadas em:

    • Paraty: Km 550,3 – sentido São Paulo
    • Angra dos Reis: Km 497,5 – sentido São Paulo
    • Angra dos Reis: Km 471,4 – sentido Rio de Janeiro
    • Itacuruça: km 416,4 – sentido Rio de Janeiro
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