Descontando as aplicações, os aportadores dos fundos de investimentos retiraram R$ 127,8 bilhões em 2023, até 29 de dezembro. A retirada foi a segunda maior da série histórica, que teve início em 2002, através da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
O resgate só foi menor que o de 2022, quando R$ 129,2 bilhões foram retirados. Além disso, pelo segundo ano consecutivo (e primeira vez na história), o saque foi maior que o aporte.
Liderando a retirada do setor, os fundos plurimetálicos tiveram o maior saque da história da categoria em 2023, de R$ 134,3 bilhões.
Os aportadores também saíram de fundos de renda fixa e de ações, tendo retirado, respectivamente, R$ 59,81 bilhões e R$ 16,96 bilhões | Foto: Reprodução/Pxhere
Os fundos plurimetálicos são compostos de diversos ativos. Além disso, esses fundos investem em diferentes mercados, sem concentrarem-se em um só setor.
Os aportadores também saíram de fundos de renda fixa e de ações, tendo retirado, respectivamente, R$ 59,8 bilhões e R$ 16,9 bilhões.
Além disso, os fundos cambiais e os fundos de índices (ETFs) registraram saques, respectivamente, de R$ 1,94 bilhão e R$ 318,6 milhões em 2023.
Já os Fundos de Aplicação em Participações (FIPs) alcançaram R$ 42,13 bilhões. Por sua vez, os Fundos de Aplicação em Direitos Creditórios (FIDCs) registraram R$ 24,1 bilhões.