O gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva expandiu a imunização contra a influenza para bebês a partir de 6 meses. A medida foi comunicada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira, 1º.
Anteriormente, a vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) era direcionada apenas a grupos prioritários, como idosos, grávidas, profissionais de saúde, crianças com até 6 anos e povos indígenas.
A determinação de ampliar a imunização foi motivada pelo crescimento dos casos de influenza no país, que tem sobrecarregado os serviços de saúde de urgência, conforme explicado Nísia. Apesar da abertura para todos os públicos, cada município terá independência para definir suas estratégias de acordo com a disponibilidade de estoque de vacinas.
“De acordo com o estoque de vacinas e a situação dos casos em cada localidade, pode haver restrições específicas para determinadas faixas etárias”, indicou Nísia. “A prioridade é garantir a imunização dos grupos prioritários, mas de maneira excepcional.”
Imunização contra a influenza não afeta a Região Norte
A expansão do público-alvo não deverá impactar a Região Norte do Brasil, onde a aplicação da vacina para crianças a partir de seis meses já estava em vigor desde novembro do ano passado.
Nísia avalia que os casos podem aumentar durante o outono. “A imunização é crucial para proteger a saúde da população e evitar a disseminação”, explicou. “Principalmente durante as estações mais frias, quando a ocorrência da influenza tende a crescer.”
O propósito do Ministério da Saúde é garantir ampla cobertura vacinal e “uma redução nas complicações e internações provocadas pela influenza”. A sugestão é maior para os públicos “mais suscetíveis a complicações da influenza”. São eles:
grávidas;
mulheres no período pós-parto;
idosos;
crianças menores de cinco anos; e
pessoas com condições de saúde concomitantes.
