Usuários requeriam US$ 5 milhões por terem sido acompanhados pela empresa, mesmo utilizando navegadores no modo “anônimo” ou “privado”
O Google chegou a um acordo preliminar na ação coletiva em que é acusado de ter monitorado de forma sigilosa a navegação de milhares de pessoas que pensavam estar utilizando a internet de forma anônima.
Segundo a Reuters, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Oakland, suspendeu na 5ª feira (28.dez.2023) o julgamento marcado para 5 de fevereiro.
Segundo os autores da ação, o Google monitorava a navegação por meio de cookies e aplicativos, mesmo quando usavam o navegador Chrome, desenvolvido pela empresa, no modo “anônimo”, ou configuravam outros navegadores para navegar de forma privada.
No processo, os usuários afirmaram que esse monitoramento resultava no Google se tornando uma “coleção incontrolável de informações” e permitia que a empresa tivesse conhecimento de quem eram seus amigos, quais seus hobbies, hábitos de compras e “coisas potencialmente embaraçosas” que buscavam online.
Os termos do acordo fechado não foram divulgados. Os consumidores que entraram com a ação coletiva requeriam US$ 5 bilhões (R$ 24,26 bilhões na cotação atual).
Os advogados de ambas as partes disseram ter concordado com uma proposta e esperam apresentar o acordo formal para aprovação judicial até 24 de fevereiro.
