domingo, 7 julho, 2024
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    Haddad atribui responsabilidade por ‘pressão inflacionária’ em tragédia no Rio Grande do Sul

    O secretário da Fazenda, Fernando Haddad (PT), imputou à calamidade no Rio Grande do Sul a origem da “pressão inflacionária”. A declaração foi proferida ao comentar a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na manhã de terça-feira, 25.

    Haddad ressaltou que a principal mensagem do relatório é o término do ciclo de reduções nas taxas de juros. O ministro enfatizou que a ata está alinhada com o comunicado anterior do Copom, o que é positivo.

    “Bem, eu dei uma olhada rápida agora de manhã e acho que a ata está muito em sintonia com o comunicado”, disse Haddad. “Não há nada muito diferente do comunicado, o que é bom. E transmite a ideia de que ocorreu uma pausa para avaliar a situação interna e externa, de modo que o Copom possa tomar decisões com base em novas informações.”

    Questionado sobre a possibilidade de aumento nas taxas de juros, Haddad explicou que ajustes podem ocorrer, porém, o crucial é a ênfase na interrupção do ciclo atual.

    “O que está sendo dito é que houve uma pausa”, afirmou Haddad. “Ajustes eventuais, se necessários, sempre acontecerão. O ponto importante é enfatizar que a diretoria está falando em interromper o ciclo. E me parece que essa é uma distinção relevante a ser destacada.”

    Haddad responsabiliza RS pela inflação

    Haddad atribuiu as precipitações no Rio Grande do Sul à pressão inflacionária, porém salientou que se trata de um fenômeno de curto prazo e não deve impactar a política monetária do Banco Central.

    “Acredito que há uma leve pressão inflacionária devido aos acontecimentos no Rio Grande do Sul, que está causando impacto”, comentou Haddad. “Essa é uma inflação que afeta o curto prazo. O horizonte do Banco Central é de médio e longo prazo.”

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    O ministro acredita que o Banco Central deve desconsiderar a situação do Rio Grande do Sul nas decisões sobre a taxa de juros. E afirmou que a influência da tragédia na economia deverá ser superada em breve.

    “Não faz muito sentido levar em conta o que está ocorrendo em virtude do Rio Grande do Sul para as decisões de política monetária”, explicou Haddad. “Porque a taxa de juros de hoje está afetando daqui a 12, 18 meses. Quando se trata do problema do Rio Grande do Sul, todos estamos empenhados para que seja superado. Então, existem essas pressões de curto prazo. Mas elas estão sendo gerenciadas com apoio ao Rio Grande do Sul.”

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