O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apoiou nesta quarta-feira (21) o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), onde ele comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
“Podemos debater algumas palavras do discurso do presidente, mas o apelo desesperado do presidente é válido. Não podemos ignorar a gravidade do que está ocorrendo”, afirmou Haddad em entrevista à jornalista Miriam Leitão.
Haddad também defendeu a necessidade histórica inegável da criação de um Estado palestino e enfatizou a importância de “buscar a solução para esse problema, preferencialmente com dois Estados, como previsto na resolução das Nações Unidas”.
“O Estado de Israel, que o Brasil apoia, todos nós apoiamos a sua integridade, após tudo o que o povo judeu enfrentou. Não tenho dúvidas de que a criação do Estado palestino se revelou uma necessidade histórica inegável”, afirmou Haddad.
Na entrevista com Miriam Leitão, Haddad reiterou o objetivo de alcançar um déficit fiscal zero, defendido por ele desde o ano passado e presente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.
“Enquanto eu for ministro da Fazenda, continuarei seguindo nessa direção. Porque acredito que trará muitos benefícios para o Brasil. Não tenho dúvidas sobre o que precisa ser feito. Devemos persistir para garantir que esse resultado seja alcançado. Se aqueles que não pagam impostos começarem a pagar, todo o país pagará menos juros, que estão entre os mais altos do mundo”, declarou.
