O Homem de Ferro deu início à sua trajetória pessoal como herói ao decidir não mais fabricar armas de combate, mas isso não significa que tenha perdido o conhecimento nessa área. Em um momento em que os Vingadores são duramente atingidos e o próprio universo corre perigo, o Gladiador Dourado recupera sua faceta bélica para conceber uma nova armadura que apresenta uma diferença mortal em comparação às anteriores.
Aviso: contém spoilers de Avengers #7!
Em Avengers #7, uma ameaça cósmica denominada Anti-All destrói a realidade dos Vingadores e os aprisiona em uma situação na qual os heróis precisam utilizar suas maiores armas figurativas, confrontando seu passado e seus dilemas pessoais mais profundos. Para o Homem de Ferro, isso implica em adotar uma armadura que o faz reviver o seu “primeiro amor”: a guerra.
Antes de se tornar o Homem de Ferro, o magnata liderava as Indústrias Stark em projetos de destaque na produção de armas bélicas. Ele se tornou um engenheiro de guerra notável por mérito próprio, aplicando sua experiência e criatividade no desenvolvimento de tecnologia e inovações para governos e empreiteiros privados — incluindo a SHIELD.
Após deixar de lado seu impulso natural para a guerra, Stark abandonou a ideia de ser uma arma ou de criar armas, buscando recursos suficientes para se proteger e enfrentar os inimigos sem se deixar levar pela mentalidade belicosa que costumava possuir.
A principal distinção da armadura figurativa que o Homem de Ferro precisou utilizar nessa narrativa reside no conceito do traje, que evoca a guerra, um tema que remete às suas fraquezas e sua jornada pessoal. Nenhum dos outros modelos foi concebido com esse aspecto sombrio e violento que Stark procura deixar para trás.