quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Ibovespa cai e dólar sobre posteriormente frases de Haddad e risco fiscal

     

    Nesta segunda-feira, 30 de outubro, o mercado financeiro testemunhou o Ibovespa encerrar o dia em declínio. Simultaneamente, o dólar registrou uma valorização em relação ao real, tendo em vista as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a meta de atingir um déficit zero em 2024.

    O Ibovespa fechou com uma queda de 0,68%, atingindo 112.532 pontos e retornando ao mesmo patamar registrado em maio de 2023.

    Em contrapartida, o dólar encerrou o dia com uma alta de 0,69%, alcançando o patamar de R$ 5,0474, o maior nível observado nos últimos sete meses.

    O pregão revelou as preocupações dos investidores em relação à situação fiscal projetada para 2024. Isso se deve ao fato de que um desequilíbrio nas contas públicas poderia comprometer o ciclo de redução das taxas de juros iniciado pelo Banco Central.

    As ações mais prejudicadas no dia foram as da Petz, que encerraram com uma queda de -4,86%, a Braskem, que fechou o pregão com uma queda de -5,47%, e o Magazine Luiza, que concluiu o dia com uma queda de -6,16%.

    As ações do setor bancário e de varejo também registraram declínio, bem como os papéis da Petrobras, que acompanharam a queda nos preços do petróleo.

    O pessimismo no mercado se intensificou após a coletiva de imprensa de Haddad, durante a qual o Ibovespa, que anteriormente operava em território positivo, acabou se tornando negativo no exato momento da coletiva.

    Durante a coletiva, o ministro da Fazenda demonstrou grande irritação e nervosismo ao responder a perguntas dos jornalistas, especialmente quando questionado sobre a meta de déficit fiscal para 2024. Ele se recusou a dar uma resposta definitiva sobre se a meta seria alcançada no próximo ano, e suas respostas irônicas e desdenhosas para com os jornalistas não passaram despercebidas.

    Haddad também evitou responder questões sobre a meta de déficit fiscal feitas por entrevistadores, salientando que seu papel é buscar o equilíbrio fiscal, enquanto as preocupações do mercado financeiro com a situação fiscal do Brasil nos próximos anos foram evidenciadas em uma pesquisa do Banco Central (BC). O mercado aumentou suas previsões para 2024 e 2025, com uma expectativa de que as taxas de juros para 2024 atinjam 9,25% ao ano, enquanto a taxa Selic de 2025 aumentou de 8,5% para 8,75% ao ano. Além disso, a pesquisa demonstrou um aumento nas expectativas para a inflação em 2024, passando de 3,87% para 3,90%.

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