terça-feira, 2 julho, 2024
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    Igreja Metropolitana de São Paulo deseja escutar ex-acólito que alegou ter sido vítima de assédio sexual por parte de Júlio Lancellotti

    A Igreja Metropolitana de São Paulo almeja ouvir o jornalista Cristiano Gomes, de 48 anos, que afirmou ter sido vítima de assédio sexual por parte do padre Júlio Lancellotti. O incidente teria ocorrido em 12 de maio de 1987, quando o então acólito da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca (SP), tinha 11 anos.

    A decisão segue as diretrizes da Igreja Católica, que determina a apuração de possíveis abusos cometidos por seus líderes. A Cúria Metropolitana de São Paulo é o órgão responsável por analisar esse tipo de denúncia.

    Em documento obtido com exclusividade por Oeste, o padre Everton Fernandes Moraes, chanceler do Arcebispado de São Paulo, demonstra interesse em ouvir Cristiano. No texto, o líder religioso considera “tomar as medidas pertinentes”.

    A reportagem apurou que o ex-acólito deve relatar sua história para a Cúria Metropolitana nas próximas semanas. Em 23 de janeiro, a arquidiocese levou menos de 24 horas para arquivar a mais recente denúncia contra o padre.

    Leia o relato sobre o padre Júlio Lancellotti

    Na missa de sétimo dia da avó, Cristiano estava com familiares na Paróquia São Miguel Arcanjo, na zona leste de São Paulo. Depois da celebração fúnebre, o então jovem foi à sacristia para chorar. Num primeiro momento, foi acolhido pelo pároco de plantão. Depois, no entanto, percebeu que aquilo não era apenas um mero consolo fraternal.

    “O religioso passou a pressionar seu corpo contra o de Cristiano, a fazer carícias e a encostar a sua barba no rosto do garoto”, descreve o editor-assistente Anderson Scardoelli. “Assustado e percebendo a excitação do agressor, conseguiu escapar e saiu da igreja para nunca mais voltar. Jamais esqueceu o que passou, muito menos o autor do assédio: o padre Júlio Renato Lancellotti.”

    Exclusivo | Vídeo em que padre Júlio Lancellotti se masturba para menor de idade é verdadeiro, confirma perícia

    Quase 37 anos depois do ocorrido, Cristiano resolveu tornar público o episódio do qual foi vítima. Em conversa exclusiva com Oeste, reforça não ter interesse em fama nem em “se dar bem”. Antes de qualquer acusação, adianta-se para avisar que não é “bolsonarista” nem que foi motivado por questões político-partidárias.

    Cristiano acredita que chegou a hora de falar publicamente sobre o caso, que guardou em segredo até da própria família, em razão das recentes denúncias contra Júlio Lancellotti. Mesmo com medo de pôr sua segurança em risco, Cristiano demonstra indignação com a rede de apoio ao padre, que reúne setores da imprensa e da esquerda. Para ter uma ideia, o Partido dos Trabalhadores (PT) quer premiar o pároco como Nobel da Paz.

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