terça-feira, 2 julho, 2024
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    ‘Imposto do perversão’ pode incidir sobre bicicletas, motos e TVs


    O governo e o Legislativo estão discutindo no contextura da reforma tributária incluir mais produtos no imposto seletivo, também chamado de “imposto do perversão”.

    O tributo que sobretaxa cigarros e bebidas alcoólicas também poderá incidir sobre outros produtos, porquê bicicletas, motos, smartphones, TVs, condicionadores de ar e notebooks, por exemplo.

    A justificativa não é diminuir o consumo, mas proteger a região da Zona Franca de Manaus (ZFM), onde esses produtos são fabricados.

    Dessa forma, o imposto seletivo abrangeria somente as fabricantes de outros locais do país, mantendo a ZFM isenta.

    A regulamentação do “imposto do perversão” ocorreria somente depois da aprovação da Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) da reforma tributária pelo Congresso Pátrio, no ano que vem.

    Término do IPI

    Segundo o Ministério da Quinta, a reforma tributária contempla o termo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pelo qual é outorgado o mercê fiscal às empresas instaladas na região.

    Por isso, o imposto seletivo também será usado para manter os benefícios às empresas da ZFM.

    Hoje, os produtos produzidos na Zona Franca de Manaus não pagam o IPI. Porém, os mesmos produtos fabricados em outras regiões pagam.

    Dessa forma, há vantagem competitiva para a ZFM. Com o termo do IPI, havia o temor que essa vantagem competitiva gerasse desemprego no polo de produção.

    Os itens fabricados fora da Zona Franca manterão a diferença de alíquotas que existe atualmente em relação aos produtos fabricados em outras regiões — o que faz com que os itens lá produzidos sejam mais baratos.

    O governo prevê que o imposto do perversão sobre produtos nocivos à saúde e ao meio envolvente seja criado em 2027 com a alíquota totalidade. A regulamentação será feita por meio de lei complementar, depois da aprovação da PEC da reforma tributária no Congresso.

    Inclusão de bicicletas do ‘imposto do perversão’

    A Aliança Bike, associação que procura fortalecer a economia da bicicleta e o seu uso no país, reclamou da incidência do imposto seletivo no setor de bicicletas.

    “O que bicicletas, cigarros, armas e bebidas alcoólicas têm em geral? De contrato com o novo texto da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados, muita coisa”, disse a entidade em nota.

    “Finalmente, ele inclui a possibilidade de que as bicicletas sejam taxadas da mesma forma que os demais produtos citados, no contexto do novo Imposto Seletivo Federal.”

    Associação Bike criticou a possibilidade de inclusão das bicicletas no imposto seletivo. “O que bicicletas, cigarros, armas e bebidas alcoólicas têm em geral?”, disse em nota

    A associação lembra que o imposto seletivo foi criado, em tese, para desestimular produtos que fazem mal à saúde e ao meio envolvente. O presidente do Juízo Deliberativo da Associação Bike, Rodrigo Coelho, disse ao portal G1 que a tributação da bicicleta já é “altíssima no Brasil, correspondendo a 72% do dispêndio totalidade”.

    “O que defendemos é a desoneração ampla e mais justa da masmorra produtiva da bicicleta”, acrescentou.

    Segundo a Associação Bike, 82% de toda produção de bicicletas no país está espalhada por todo o país, em quase todos os estados, enquanto exclusivamente 18% fica na Zona Franca de Manaus.

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