sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Imunização pode levar até oito anos para diminuir propagação da dengue: líder da Opas | imunização | enfermidade | propagação da enfermidade

    Conforme o líder da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, a tática de imunização para enfrentar a dengue pode demandar até oito anos para evidenciar redução na propagação da enfermidade. Ele fez essa previsão durante uma entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (28).

    A Opas destacou que, devido à recente autorização da imunização pelas agências de vigilância sanitária, é fundamental que os sistemas de saúde nas Américas monitorem de perto a situação. Jarbas mencionou que os dados de eficácia da imunização para o sorotipo 3 da dengue são limitados, pois foram adquiridos em um período de baixa circulação desse sorotipo.

    “É essencial frisar que a imunização disponível consiste em duas doses e que requer três meses entre uma dose e outra. Ou seja, a imunização não é um recurso para controlar a propagação neste momento. O grande recurso de controle da propagação da dengue continua sendo a eliminação dos locais de reprodução do mosquito”, explicou.

    O Brasil está passando pela mais severa crise da epidemia de dengue já registrada, contabilizando mais de 2 milhões de casos confirmados e aproximadamente 830 óbitos relacionados à enfermidade somente em 2024. Apesar da urgência da situação, a imunização QDenga, da empresa farmacêutica Takeda, ainda está sendo produzida em “quantidade limitada”, enquanto a imunização desenvolvida pelo Instituto Butantan, conforme avaliação de Jarbas, só deve estar disponível para a população em 2025.

    Crianças imunossuprimidas não terão acesso à imunização da dengue

    Devido à fragilidade imunológica, crianças e adolescentes imunossuprimidos foram excluídos da imunização contra a dengue destinada a essa faixa etária. Atualmente, as imunizações estão sendo administradas para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Infectologistas explicam que o imunizante utilizado contém vírus vivos atenuados, o que implica que a sua aplicação em pessoas com baixa imunidade, como portadores de HIV, transplantados e pacientes em tratamento contra o câncer, pode resultar na manifestação da enfermidade. Por essa razão, a imunização contra a dengue não é recomendada para indivíduos imunossuprimidos. Assim, esse grupo precisa estar especialmente atento aos cuidados para evitar a contaminação pela enfermidade.

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal orientou que pacientes que tiveram a enfermidade há menos de seis meses não podem receber a primeira dose da imunização. Gestantes e lactantes também devem evitar o imunizante.

    Não podem receber a imunização:

    Quem está com dengue ou sintomas sugestivos da enfermidade;

    Pessoas que possuem alergia a outras imunizações;

    Imunossuprimidos (baixa imunidade);

    Gestante ou lactante (amamentando);

    Ser menor de 10 anos ou maior de 11 anos;

    Ter tido dengue há menos de 6 meses;

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