Cresceu 0,28% em novembro, comparado a 0,24% em outubro; em 12 meses, diminuiu de 4,82% para 4,68%
A taxa de inflação do Brasil acelerou em novembro para 0,28% em comparação a outubro (0,24%). Não obstante, a taxa anualizada (acumulada em 12 meses) reduziu de 4,82% para 4,68%, permanecendo dentro da faixa estabelecida como meta.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou o resultado nesta 3ª feira (12.dez.2023).
A taxa de inflação dentro da meta contribuiu para a diminuição da taxa Selic, a taxa básica de juros, pelo BC (Banco Central).
POLÍTICA MONETÁRIA
O Copom (Comitê de Política Monetária) tem previsão de rebaixar a taxa básica, a Selic, para 11,75% ao ano na 4ª feira (13.dez.2023). Será a 4ª redução consecutiva, sendo todas de 0,5 ponto percentual cada uma.
Com essa decisão, a taxa de juros básica retorna ao menor nível desde maio de 2022, quando também estava em 11,75% ao ano. Em 2023, a flexibilização monetária totalizará 2 pontos percentuais, caindo de 13,75% para 11,75% ao ano.
As reduções não compensam os aumentos da Selic em 2022, quando subiu 4,5 pontos percentuais.
O BC (Banco Central) realizou o ciclo mais alto de elevação dos juros do século 21 no ano passado e no anterior para controlar a inflação.
Os preços aumentaram no Brasil e em todo o mundo, contudo o país foi capaz de conter os aumentos devido à política monetária restritiva.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deverá encerrar o ano em 4,51%, permanecendo dentro da faixa estabelecida como meta – de até 4,75%.