quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Indivíduo não sobrevive após enfrentar dois anos com Covid-19


    Investigadores do Núcleo de Medicina Experiencial e Molecular da Universidade de Amsterdã, na Holanda, compartilharam o relato do Covid-19 mais prolongado já documentado. Um senhor de 72 anos foi diagnosticado positivo para o vírus por cerca de 613 dias e veio a óbito em outubro de 2023.

    Aparecimento de nova cepa

    • O indivíduo, cuja nacionalidade e nome não foram revelados, tinha histórico médico prévio e contraiu a variante Ômicron.
    • Durante o período de infecção, ele desenvolveu mais de 50 alterações genéticas.
    • Segundo os especialistas, isso resultou no surgimento de uma nova cepa do vírus altamente modificada geneticamente.
    • O caso foi apresentado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas em Barcelona.
    • As informações são do UOL.
    Alterações geraram nova cepa geneticamente modificada (Imagem: shutterstock/Fit Ztudio)

    Covid-19 ficou no corpo do indivíduo por mais de 600 dias

    O paciente foi internado no Hospital Universitário de Amsterdã em fevereiro de 2022 com infecção por Sars-CoV-2. Naquele momento, ele estava em tratamento para câncer sanguíneo e fazia uso de imunossupressores.

    Durante a terapia, ele tomava um medicamento que eliminava os linfócitos B (glóbulos brancos), incluindo os responsáveis pela produção de anticorpos contra o vírus da Covid-19. Apesar de ter recebido várias doses de vacinas contra a doença, o idoso não desenvolveu anticorpos IgG específicos e seu sistema imunológico não conseguiu eliminar o vírus.

    Com base nas amostras coletadas, os estudiosos concluíram que o coronavírus passou a resistir ao sotrovimab, uma terapia de anticorpos monoclonais geralmente eficaz em casos leves e moderados da enfermidade.

    O homem veio a óbito devido a uma recorrência do quadro hematológico após permanecer positivo para Sars-CoV-2 com altas cargas virais por um total de 613 dias, tendo múltiplos episódios sintomáticos e necessitando de internação.

    A infecção persistente levou ainda o paciente a longos períodos de isolamento enquanto internado e ao uso intensivo de equipamentos de proteção individual, reduzindo consideravelmente sua qualidade de vida.



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