No último sábado (28.out.2023), a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução não vinculativa pedindo uma trégua humanitária “imediata, sustentável e duradoura” em Gaza por um placar de 120 votos a favor e 14 contra. A resolução tem um alto valor simbólico, mas não é vinculativa 1.
O embaixador israelense Gilad Erdan fez pesadas críticas à ONU após a votação, alegando que a instituição “não tem mais um pingo de legitimidade ou relevância” 1. Em um tom muito irritado, Erdan disse que “hoje é um dia sombrio para a ONU e para a raça humana, porque a maioria da comunidade internacional mostrou que prefere defender os terroristas nazistas do Hamas em vez do Estado de Israel, que cumpre as leis de defesa dos civis” 1.
Erdan afirmou que “Israel está monitorando de perto a situação em Gaza” e sabe que “não há crise humanitária de acordo com a lei internacional”, contradizendo todos os relatórios da ONU 1. Ele finalizou acusando a comunidade internacional de aceitar todas as versões do Hamas sobre o que está acontecendo na guerra. “E vocês continuam repetindo suas mentiras. Vocês não têm vergonha?”, perguntou, queixando-se de outros representantes internacionais presentes 1.