terça-feira, 2 julho, 2024
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    Já pensou em moradas espaciais feitas de “fungo”? A NASA está estudando algo nesse sentido


    A edificação de moradas espaciais está sendo inspirada pela natureza e por materiais fascinantes como fungos, ou cogumelos. Ao invés de transportar estruturas pesadas e dispendiosas ao espaço, a NASA está elaborando métodos baseados em recursos locais.

    Uma alternativa promissora é a utilização de composites de micélio fúngico, materiais confeccionados a partir do micélio dos fungos. Eles são capazes de crescer, se auto replicar e até se “auto consertar”, proporcionando uma opção leve e sustentável.

    Veja também:

    Na fase inicial do projeto, os cientistas experimentaram o crescimento de fungos em diferentes substratos nutricionais e avaliaram seu uso em Marte e na Terra. Na segunda etapa, desenvolveram um sistema integrado de produção de infláveis, concebendo protótipos e testando-os em simuladores planetários.

    Imagem: Lynn Justine Rothschild, bióloga evolucionista e astrobióloga do Ames Research Center da NASA

    A equipe também avaliou combinações de fungos, algas e bactérias, testando diferentes arranjos para otimizar a produção de materiais. Além disso, elaboraram protótipos de silicone e ergueram uma cúpula de micélio de 4×4 metros. Testes em condições simuladas de ambientes extraterrestres demostraram que esses materiais podem suportar danos oriundos da radiação UV.

    Residências à base de fungo na Lua e em Marte

    Inicialmente focada em moradas marcianas, a pesquisa logo se voltou para a Lua, em apoio ao programa Ártemis. O próximo estágio do projeto visa testar esses materiais na órbita baixa da Terra e na superfície lunar.

    A equipe pretende conceber protótipos para a estação espacial Starlab e testar moradas na Lua por meio de uma missão CLPS. CLPS (Commercial Lunar Payload Services) é uma iniciativa da NASA que tem como objetivo empregar serviços comerciais para levar cargas úteis científicas e tecnológicas à superfície lunar.

    Caso obtenham êxito, esses biocomposites fúngicos poderão disponibilizar à NASA materiais mais econômicos, ágeis, flexíveis, leves e sustentáveis para futuras missões espaciais de longa duração, além de mobílias e outras estruturas necessárias tanto em voo quanto no destino.



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