Após as recentes derrotas para Colômbia e Argentina, a equipe nacional brasileira enfrenta uma fase bastante turbulenta. Com um 2023 instável e a pior campanha desde 1940, a seleção ocupa apenas a 6ª posição nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Apesar da campanha ser considerada um vexame, o treinador interino Fernando Diniz não está em perigo. Isso foi assegurado pelo líder da CBF, Ednaldo Rodrigues. Em uma conversa com jornalistas após uma reunião com presidentes de federações estaduais, o dirigente afirmou que prefere ter paciência para ver os resultados surgirem.
“É um trabalho que está começando. Toda mudança requer tempo de adaptação. Ele está promovendo uma renovação significativa na seleção, com jovens atletas. Eles precisam de um período maior para se estabelecerem.”
Quando questionado sobre o fato de o Brasil ter perdido cinco dos nove jogos disputados neste ano, Ednaldo pediu paciência aos fãs em um momento de transição, já que ainda não se sabe quem será o treinador da equipe a partir do segundo semestre.
“Temos que aprender a lidar com isso. Sabemos que [a má fase] não é permanente, vai passar. O trabalho está sendo refinado. Observamos atentamente o trabalho da comissão técnica. Os atletas absorvem e lutam para se entrosarem. Mais do que todos nós, os atletas e comissão técnica estão sentindo o resultado.”
Também à frente do Fluminense, Diniz tem contrato com a CBF apenas até meados de 2024. Depois disso, espera-se que Carlo Ancelotti assuma o comando da seleção, algo que ainda não está confirmado, uma vez que, segundo a imprensa europeia, o treinador pode renovar seu contrato com o Real Madrid.
