quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Lula critica Jean Paul Prates por anúncio da “Petrobras Arábia” e comenta sobre a agilidade mental do colega

    Em uma coletiva matinal realizada em Dubai durante sua participação na COP 28, Lula afirmou que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, possui uma “mente ágil, operando à velocidade de um carro de Fórmula 1”, em referência ao anúncio feito por Prates sobre a possível abertura de uma filial da companhia no Oriente Médio.

    Lula declarou que não havia sido informado sobre os planos de estabelecer a Petrobras Arábia. “Eu não fui comunicado sobre a intenção de estabelecer uma filial da Petrobras aqui [no Oriente Médio]. Como a mente dele [Jean Paul Prates] é muito criativa, e ele pensa rapidamente, enquanto eu funciono em um ritmo mais moderado, eu preciso entender o que ele planeja fazer”, afirmou o ex-presidente.

    “A Petrobras não vai abandonar suas atividades de prospecção de petróleo. Isso é algo importante de se ter em mente. Porque os combustíveis fósseis ainda terão um papel importante na economia global por muito tempo. Ao mesmo tempo, a Petrobras se tornará uma empresa que não se restringirá apenas ao petróleo, mas passará a cuidar da energia de forma mais ampla”, enfatizou Lula.

    Em resposta a questões dos jornalistas, Lula mencionou que irá conversar com Prates quando retornar ao Brasil. O presidente da Petrobras revelou, no final da semana, em entrevista à Bloomberg News, que a empresa planeja iniciar neste mês estudos para a instalação de uma subsidiária voltada ao fortalecimento das relações comerciais na região do Golfo Pérsico.

    Atualmente, o Brasil produz mais de 3 milhões de barris de petróleo por dia, uma quantidade aproximada à produção do Irã e dos Emirados Árabes Unidos, que são membros da Opep. Durante a COP, o governo anunciou a adesão do Brasil ao grupo Opep+, que reúne os 13 países membros da Opep e outros dez países observadores, que não possuem direito a voto.

    O ex-presidente também comentou sobre a aparente contradição em participar de um bloco de países produtores de petróleo considerando a imagem de potência ambiental promovida pelo Brasil. “O Brasil nunca será um membro efetivo da Opep, porque não é nossa intenção. No entanto, o que buscamos é exercer influência”, afirmou.

    “O observador participa para ouvir e para oferecer opiniões. Por que é importante para o Brasil participar? É verdade que precisamos reduzir o uso de combustíveis fósseis, mas também é verdade que precisamos oferecer alternativas. Antes de eliminar algo, é preciso proporcionar à humanidade uma opção. A participação na Opep+ visa discutir a necessidade de destinar parte de seus fundos para ajudar os países menos desenvolvidos da África, América Latina e Ásia”, concluiu Lula.

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