terça-feira, 2 julho, 2024
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    Lula minimiza atos de indivíduo que subtraía moradias: “não havia vítimas”


    O criminoso italiano Amleto Meneghetti tornou-se famoso por ter seus furtos de casas e joias divulgados pela mídia| Foto: Polícia do Estado de São Paulo

    Durante sua fala na cerimônia de posse do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta quinta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou a atuação de um criminoso emblemático que ganhou notoriedade por subtrair casas em São Paulo, Gino Meneghetti (1878 – 1976). Lula afirmou: “não havia vítimas, ele gostava de furtar as casas. Hoje nós sabemos o que é o crime organizado”.

    Meneghetti praticava furtos e de fato havia vítimas, que tiveram seus bens subtraídos. Entretanto, as vítimas não eram abordadas à mão armada pelo criminoso. Lula justificou sua posição declarando que hoje o crime organizado é uma indústria multinacional.

    Essa minimização sugere que alguns tipos de delitos podem ser tolerados pela sociedade e outros não, de acordo com analistas. A declaração feita hoje não foi a primeira vez que Lula foi acusado de minimizar furtos ou roubos. Em ocasiões anteriores, em 2017, o político chegou a mencionar que há cidadãos que “furtam celular” para “ganhar um dinheirinho”, atribuindo a criminalidade urbana a problemas sociais.

    Em entrevista à Rádio Gaúcha, Lula ainda declarou: “Um jovem que está empregado, que recebe um pagamento e pode adquirir um celular bonito como o seu, ele não tem motivo para assaltar alguém para roubar um celular””. Essas declarações geram várias críticas ao político, que foi acusado de minimizar os casos por ele citados.

    O criminoso mencionado por Lula nesta quinta-feira (1) é o ladrão de joias Gino Amleto Meneghetti, que ficou mais conhecido como Gato de Telhado. Durante mais de 50 anos, o imigrante italiano realizou vários furtos em residências em São Paulo. Além de residências luxuosas no foco do ladrão, Meneghetti também furtava joalherias, casas de câmbio e mansões. O italiano foi preso em flagrante em 1968, quando tentava furtar uma casa na zona sul de São Paulo. Naquela época, ele já tinha 90 anos de idade.

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