terça-feira, 2 julho, 2024
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    Marinho contesta Banco Central por ata que reduziu Selic para 10,75%


    O ministro Luiz Marinho, do Trabalho, questionou o Banco Central nessa quarta-feira (27) devido ao teor da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que diminuiu a taxa primária de juros para 10,75%, mas que sinalizou uma redução na cadência de cortes. A crítica ocorreu um dia após a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticar o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, pelo mesmo motivo.

    Marinho afirmou que o Banco Central precisa aprimorar seus conhecimentos sobre os alicerces da economia e indicou que o aumento de juros é uma “maneira tola” de controlar a inflação. As declarações foram feitas logo após a divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que apontaram a criação de 306,1 mil vagas formais de trabalho em fevereiro.

    “Não estou censurando o Banco Central. Estou alertando que eles precisam observar com mais atenção, estudar mais. Está faltando aprofundar um pouco, fundamentos da economia. Uma alternativa é restringir, é elevação de juros, é corte de crédito. Isso aqui você controla a inflação, sim, mas é a maneira tola de fazer”, disparou.

    Para o ministro, o modo mais inteligente de lidar com a inflação é ampliar a oferta de produtos e serviços. Ele afirmou que “vai crescer a demanda de consumo, as empresas não devem esperar faltar mercadoria lá na gôndola do supermercado”.

    “Elas têm que antecipar a velocidade da linha contratando mais gente, aumentando mais oferta de produtos. É dessa forma que controla a inflação de modo inteligente”, explicou.

    Embora o mercado de trabalho tenha apresentado vigor, o governo e o Banco Central estão atentos às implicações disso para a política monetária, especialmente no que diz respeito à cadência de cortes na taxa primária de juros (Selic).

    O Banco Central externou preocupação com a dinâmica do mercado de trabalho, observando que os reajustes salariais acima da inflação, sem ganhos de produtividade correspondentes, podem dificultar a convergência da inflação para a meta.

    Marinho ainda desafiou o Banco Central a explorar mais profundamente a questão da produtividade no Brasil. “Não por constatação, por números globais, é preciso dar uma aprofundada nas especificidades de cada setor para ver o que está acontecendo”, afirmou o ministro.

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