sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Militares solicitaram R$ 1 milhão por dia para as ações


    Os militares, encarregados da atuação na Terra Indígena Yanomami, requisitaram R$ 993 mil diariamente para as ações de repressão ao garimpo ilegal. Apesar do montante elevado, os militares não conseguiriam fornecer nem metade das cestas básicas necessárias aos indígenas, conforme o documento do Ministério da Defesa.

    O Ministério da Defesa efetuou o cálculo do valor e encaminhou a demanda à Casa Civil. O governo federal anunciou um aporte adicional de R$ 1,2 bilhão para a missão. Em agosto de 2023, houve a solicitação de R$ 275 milhões em créditos extraordinários para as operações militares. Já o novo pedido de verba ocorreu em setembro.

    No documento do mesmo mês do ano anterior, consta a informação de que os recursos para assistência humanitária e retirada de garimpeiros se esgotaram, demandando um novo pedido.

    O comunicado do ministério destacou que houve a “extinção dos recursos orçamentários”, o que dificultaria as ações das autoridades para prover recursos aos indígenas. Segundo o documento, esse fato “implica a necessidade de aporte de valores na dimensão mencionada”.

    Conforme a Defesa, o valor destinava-se à distribuição de 766 toneladas de alimentos; 36,6 mil cestas básicas; 3 mil atendimentos médicos; a detenção de 165 suspeitos; e aproximadamente 7,4 mil horas de voo.

    Ministério da Defesa rejeitou o envio de aeronaves à Terra Yanomami

    O Ministério da Defesa não autorizou o transporte de ministros juntamente com uma comitiva para a Terra Indígena Yanomami, conforme informações de membros do governo ao jornal Folha de S.Paulo.

    No dia 10 de janeiro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede Sustentabilidade); a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (Psol), e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida (sem filiação), deslocaram-se até Auaris, em Roraima, para acompanhar a crise humanitária na região.

    Apesar disso, os envolvidos na operação não receberiam suporte da Defesa, com a qual há um acordo de cooperação para atuação no território. A justificativa foi de que as aeronaves disponíveis não tinham autonomia de voo para chegar a Auaris.

    Crise na Terra Yanomami não terá resoluções em 2024, afirma ministra de Lula

    Sonia Guajajara disse que para solucionar a crise yanomâmi é preciso primeiro retirar os garimpeiros do território da terra indígena | Foto: Agência Brasil/Rafa Neddermeyer

    A ministra dos Povos Indígenas do governo Lula, Sonia Guajajara, admitiu que a crise na Terra Indígena Yanomami não terá soluções neste ano. Ela fez a declaração durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais do ministério, na semana passada.

    “Para quem não conhece o território, é importante entender a complexidade da situação”, disse Guajajara. “E não pensar: ‘Passado um ano, não se deu conta’. Ou: ‘Ah, em um ano vai resolver’. Não resolvem e, possivelmente, não se resolverá em toda a sua dimensão em 2024.”

    A oposição tem pressionado o governo Lula e o Ministério dos Povos Indígenas por uma resolução na crise entre os yanomâmis.

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