terça-feira, 2 julho, 2024
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    mina desativada na Finlândia será transformada em bateria de gravidade


    Uma das minas mais fundas da Europa — conhecida como Pyhäsalmi, na Finlândia — passará a funcionar como uma bateria de gravidade capaz de armazenar até 2 megawatts de energia. O esforço faz parte da solução de um desafio relacionado à energia renovável: o armazenamento da energia excedente.

    Fontes de energia renovável, como parques eólicos e painéis solares, não operam o tempo todo, podendo não estar disponíveis quando necessário. Por outro lado, em dias muito ensolarados ou com muito vento, pode ser gerada energia em excesso, levando à necessidade de pagar consumidores para consumir eletricidade. A energia excedente, no entanto, acaba simplesmente se perdendo.

    Seria excelente se fosse possível armazenar o excedente de energia, não é mesmo? Baterias capazes de armazenar uma quantidade tão significativa desse recurso, no entanto, ainda não existem, mas existem algumas alternativas. Uma delas é a bateria de gravidade, que, apesar do nome impactante, é bastante simples.

    Como a bateria de gravidade funciona?

    Quando as fontes de energia produzem mais do que a demanda, o excesso de energia pode ser utilizado para movimentar pesos, como água e areia, para cima, gerando energia potencial. Em momentos de escassez, então, o peso é liberado, alimentando turbinas por meio da força da gravidade e da frenagem regenerativa, similar ao KERS dos carros de Fórmula 1.

    A eficiência não é perfeita — como em qualquer bateria —, atingindo 80%, mas é melhor do que perder a energia. Em geral, as baterias de gravidade são reservatórios de grande altura, mas as minas desativadas também são uma boa opção, pois são profundas e geralmente possuem a infraestrutura necessária para movimentar pesos.

    A empresa escocesa Gravitricity desenvolveu um sistema de guindastes e guinchos para ser instalado em minas sem uso a fim de realizar essa tarefa e é a responsável pela instalação na cidade de Pyhäjärvi, na região central da Finlândia, cuja mina de zinco e cobre, Pyhäsalmi, tem 1.400 metros de profundidade.

    À medida que a demanda energética do planeta se volta cada vez mais para fontes renováveis, tecnologias de armazenamento de energia, como essa, se tornarão cada vez mais buscadas. A vantagem das baterias de gravidade é que são econômicas, não necessitam de materiais raros para sua produção e funcionam de forma semelhante a uma bateria de lítio-íon.

    Fonte: The Herald, The Energyst

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