terça-feira, 2 julho, 2024
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    Ministério Público de Goiás adiciona Jorge Caiado em acusação por falecimento de empresário


    A promotoria de Goiás optou por solicitar a ampliação da acusação pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante — que foi assassinado em junho de 2021 — a fim de incluir na denúncia o assessor da Assembleia Legislativa do estado e primo do governador Ronaldo Caiado, Jorge Caiado.

    Jorge Caiado foi acusado por suposto envolvimento na morte de empresário

    No documento de acusação, os promotores argumentam que Caiado contribuiu para o planejamento do crime e deu apoio moral ao mentor do assassinato, Carlos César Savastano de Toledo. Eles também destacam que ele teria usado de sua influência na Secretaria de Segurança Pública para recrutar policiais militares que teriam realizado o crime e que também foram acusados.

    Segundo o MP-GO, Toledo e Caiado teriam buscado ativamente policiais para executar o crime.

    A dupla teria tentado obter apoio para eliminar o empresário junto ao coronel Benito Franco Santos, na época comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) em Goiânia, que recusou a proposta. Em seguida, eles teriam procurado o coronel Castilho, na Casa Militar da PM-GO, e novamente a solicitação de apoio foi negada pelo oficial.

    Ao rejeitar a proposta, Castilho chegou a afirmar que “não era capanga” e que sua responsabilidade era combater o crime, não promovê-lo.

    Antes de ser assassinado, o empresário começou a receber ameaças de morte. Ele chegou a enviar mensagens ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, implorando por sua vida.

    Toledo e Jorge Caiado conseguiram recrutar posteriormente quatro policiais militares que teriam perpetrado o crime.

    “Destaca-se que se não fosse a habilidade de JORGE CAIADO e influência com autoridades policiais, Carlos Toledo, sozinho, não teria alcançado seus objetivos criminosos”, afirma o MP-GO.

    Por meio de comunicado, o escritório de advocacia Wanderley de Medeiros, responsável pela defesa de Jorge Caiado, afirmou que a acusação contra seu cliente não apresenta documentos que apontam de maneira consistente a sua participação no crime. “Estamos buscando acesso ao material que embasou a ampliação para uma melhor análise, confiantes na inocência de nosso cliente”, diz parte da declaração.

    Clique aqui para acessar a acusação do MP-GO

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