terça-feira, 2 julho, 2024
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    Ministro de Lula critica Bolsonaro e afirma que “desistia de realizar agenda política”

     

    O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devido à diferença na negociação política com o Congresso. Nesta sexta (22), ele declarou que Bolsonaro “abdicava” de estabelecer vínculos com os congressistas, aos quais teria transferido responsabilidades que deveriam ser do Poder Executivo.

    Conforme Padilha, o ex-presidente teria permitido que o Congresso definisse a agenda prioritária do país, enquanto o governo atual direcionou as discussões para os projetos de interesse da população, especialmente os relacionados à área econômica.

    Para ele, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou o que chama de “presidencialismo de coalizão”, enquanto Bolsonaro praticava um “presidencialismo de delegação”.

    “O presidente anterior delegava, desistia de realizar a agenda política. Não pensem que há a possibilidade de retornar a esse presidencialismo de delegação. Vamos construir em conjunto a agenda política apresentada pelo país, com diálogo, porque é assim que se procede numa democracia”, afirmou.

    A declaração vem em meio a um momento de conflito entre o governo e o Congresso, que questionou as consequências de ter aprovado várias medidas econômicas ao longo do ano para aumentar a arrecadação fiscal e tentar atingir a meta de equilibrar as contas públicas até 2024.

    Nesta sexta (22), o Congresso estendeu as discussões sobre o Orçamento do próximo ano, com uma reserva de R$ 53 bilhões para atender às emendas parlamentares e R$ 4,9 bilhões para o “fundão” – o fundo eleitoral para financiar a campanha de 2024.

    Por outro lado, o governo sofreu uma derrota ao ter um corte de R$ 7 bilhões nos investimentos do Novo PAC – o principal programa do governo – para o próximo ano. O valor previsto diminuiu de R$ 61,3 bilhões para R$ 54 bilhões.

    O corte provocou uma reação imediata da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que criticou os parlamentares, afirmando que houve uma “usurpação das funções do Poder Executivo”. “Uma distorção significativa num país que precisa de grandes investimentos para crescer”, afirmou.

    Por outro lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu as emendas, afirmando que elas têm impacto direto na vida dos brasileiros, com investimentos em infraestrutura mais próximos da população. “[O governo] não tem controle sobre o orçamento”, declarou.

     

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