sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Moraes determina que PF investigue notícias falsas contra ele mesmo

    O juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou que a Polícia Federal apure, nos próximos 30 dias, uma notícia falsa divulgada contra o próprio magistrado, o general Decio Schons e o chefe do Exército Tomás Ribeiro Paiva. Durante esse mesmo intervalo de tempo, os investigadores também terão que realizar diligências no caso das ameaças proferidas pelo general da reserva José Placídio Matias dos Santos ao ministro da Justiça Flávio Dino.

    As instruções constam de despachos assinados na segunda-feira, 6. O caso da peça de desinformação divulgada sobre Moraes e os militares foi encaminhado ao Supremo pelo juízo da 9ª Vara Federal de Campinas. Já a petição relativa a um suposto crime contra Dino chegou à Corte máxima após o Superior Tribunal Federal determinar que a investigação deveria ficar sob a jurisdição do STF.

    A investigação sobre a notícia falsa contra Moraes e os militares foi iniciada depois que o general Décio Schons relatou ter recebido questionamentos sobre um vídeo publicado no YouTube. Esse vídeo, de forma falsa, alegava que Décio havia denunciado o comandante do Exército e o ministro Alexandre de Moraes por supostos crimes que teriam cometido.

    As publicações em questão abordavam um suposto “conluio” de Paiva com ministros do STF. Elas chegaram a ser desmentidas por agências de verificação de fatos.

    Ao solicitar a investigação, os advogados de Décio argumentaram que a publicação tinha o “claro propósito de prejudicar a imagem do militar” e “criar divisões dentro das Forças Armadas, colocando militares da ativa contra os da reserva e civis contra militares”.

    Já no centro da investigação que mira José Placídio estão publicações feitas pelo general em 8 de janeiro, defendendo que militares com comando de tropa se rebelassem e “entrarem no jogo, desta vez do lado certo”.

    No mesmo dia, o coronel da reserva fez outra postagem ameaçando o ministro da Justiça, Flávio Dino: “Sua purpurina acabará”.

    José Placídio foi alvo de investigação militar, que concluiu pela existência de autoria e materialidade do crime de “incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar”. Os autos, porém, foram encaminhados à Justiça Federal para análise de crime contra a honra do ministro Flávio Dino.

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