sexta-feira, 5 julho, 2024
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    ‘Moraes e Mynd criam a própria influência para confrontarem a realidade da ditadura extrema’


    Alexandre de Moraes afirmou em entrevista ao O Globo que defensores do oito de janeiro queriam enforcá-lo. Afirmou como se fosse um plano arquitetado cuidadosamente por um grupo fechado, com algum tipo de monitoramento da própria Abin, a agência de Inteligência nacional. Não deu mais detalhes. Essas pessoas foram identificadas, presas? Uma autoridade da Polícia Federal disse que se trata de diálogo estapafúrdio de pessoas em redes sociais. Eu recebo diariamente ameaças de morte e de agressão em redes sociais. Esse tipo de pessoa tem nome e todo mundo conhece: hater. É o tipo ofensivo e agressivo de rede social. Nem por isso nunca abri um inquérito para desbaratar um suposto esquema de homicídio ou pedi para investigar uma rede conspiratória contra minha pessoa. Ninguém normal abriria. Mas o ministro Alexandre insiste há cinco anos no Inquérito das Fake News que existe uma rede conspiratória contra a democracia, financiada e articulada em grupos organizados que promovem ataques a pessoas e à própria democracia para promover uma ditadura do tipo que perseguiria gays, negros e mulheres. Para corroborar essa tese, cria histórias estapafúrdias, como a da influência de haters, como se fosse um plano golpista geral de um grupo. Um grupo que promoveria mentiras, fake news contra pessoas e instituições para desestabilizar a democracia. As mentiras? Do tipo: Lula ladrão, apoiador de aborto, amigo e financiador de ditadores; STF que soltou corruptos presos da Lava Jato a terminar por soltar o próprio Lula, condenado por uma dezena de juízes em três instâncias, tendo sido apoiado pela Justiça Eleitoral durante a eleições — isso tudo, claro, segundo o que o Supremo diz ser mentira. Ainda também tem um ou outro meme que, entre outras, comparava a ex-deputada Joice Hasselmann com a Peppa Pig. Tudo isso para preparar um brutal ataque articulado à democracia através de mentiras e ataques às instituições e à soberania nacional. Julgue o leitor se tudo isso é realmente fake news ou o golpe da realidade de uma ditadura para sufocar a verdade.

    A entrevista da influência foi concedida à Rede Globo para reforçar a ideia do suposto golpe arquitetado contra a democracia no oito de janeiro de 2023. Aquele golpe de 3 mil pessoas meio tontas que invadiram — com amplo descuidado talvez calculado das forças de defesa do governo — a praça dos Três Poderes sem nenhuma arma na mão e munidos de Bíblias e bandeiras. Com base na narrativa do STF de que há um grupo antidemocrático articulado em redes sociais, o Supremo Tribunal Inquisitorial tem censurado, arrancado contas de bancos, prendido, arruinado pessoas. Nada se provou. O famigerado Inquérito do Fim do Mundo, em que cabe tudo e qualquer coisa, segue em segredo. Em segredo segue a causa de acusação de pessoas que não têm acesso ao que estão sendo acusadas. Fica a nítida impressão de que por mero crime de opinião. Contestou a lisura do processo eleitoral, vai preso e censurado. Contestou a lisura do processo da soltura de Lula da cadeia, censura. Contestou a lisura de cada ministro do Supremo Inquisitorial, corre-se o risco de censura, prisão e ruína pessoal. A ideia do STF com a rede globo parece ser a seguinte: criminalizar todo aquele que eles acham ser “bolsonarista”, a quem quer que desconfie de que, na verdade, golpe houve quando liberaram e elegeram Lula presidente — bem como soltaram todos os corruptos presos pela Lava Jato. Querem criminalizar nesta equação metade da população brasileira. Ou pelo menos todo aquele que se manifestar contra a lisura destas pessoas que representem a Justiça Suprema. Pra isso vale até contar história de influência de hater de rede social como plano mirabolante de um grupo gigantesco e organizado ligado ao governo Bolsonaro.

    Concomitante à conversa atravessada daA tenacidade de Alexandre, simultaneamente à articulação de ações golpistas coordenadas por grupos de direita, revelou recentemente o lado oposto. Existe o que se denomina como “gabinete do ódio”, organizado do outro lado: da ala da esquerda. O nome do líder desse gabinete? Mynd, a mente por trás da organização. 

    Vamos aos detalhes: 

    No caso do suicídio da jovem Jessica, vítima da difamação do site de fofoca Choquei e de outros 34 sites de fofoca que afirmavam que ela tinha um relacionamento com Whindersson Nunes, descobriu-se que a Choquei não atuava sozinha no mercado das calúnias, difamações e cancelamentos. A Mynd, rede de promoção de outros sites e influenciadores, coordena uma movimentação de temas, polêmicas e assuntos alinhados para promover seus clientes ou para difamar e destruir pessoas, abrangendo as mais variadas áreas, desde fofocas, arte, entretenimento até a esfera política. A Mynd é conhecida por sua ligação com a esquerda. Seus clientes, quase todos os influenciadores pseudoprogressistas do país, incluem Gina Indelicada, Bela Gil, Gil do Vigor, Luísa Sonza, Pablo Vittar e diversos outros. No total, possuem quase 1 bilhão de seguidores no Brasil e no mundo. Notícias e assuntos são sugeridos a sites e influenciadores para que gerem engajamento e façam com que todas as redes repliquem de forma artificial os temas, as fofocas e os ataques e cancelamentos desejados pela Mynd, para que o público comente e absorva. Um exemplo? Eu mesmo. Este escritor, Adrilles Jorge, foi difamado pela Choquei quando o site afirmou categoricamente que eu era um nazista por ter feito um gesto de “tchau” em um programa no qual falei contra o nazismo por meia hora. A Choquei e outras empresas associadas e influenciadores da Mynd correram para divulgar exatamente a mesma notícia, a mesma difamação, a mesma infâmia, de forma coordenada. 

    Os proprietários da Mynd, bem como seus influenciadores, têm proximidade com o governo federal do PT a ponto de a primeira-dama, Janja, em reunião com eles, mandar que seus seguidores chamassem Lula de “chefe”. 

    Existe uma aliança perfeita de interesses entre o governo federal, a Rede Globo, que também opera com a Mynd, e os influenciadores sem talento, que desejam se destacar por sua ideologia. Isso representa claramente a ocupação forçada da esquerda em todas as esferas da cultura para impor sua agenda. Artistas medíocres são elevados à fama devido às suas posições ideológicas, repetindo como papagaios os assuntos ditados pela Mynd. Pessoas são canceladas, massacradas ao sinal de uma sugestão da Mynd, para que todos ganhem cliques e likes. Durante as eleições, todos esses sites e influenciadores fizeram campanha maciça para o PT, demonizando o que chamavam de bolsonarismo fascista, que supostamente pretendia transformar o Brasil em uma ditadura que perseguiria gays, mulheres e negros. E cancelando aqueles que pensassem de forma diferente, como foi o caso deste colunista que vos escreve. Assim opera o verdadeiro gabinete do ódio, que manipula e mente, produzido pela Mynd. 

    A realidade de um gabinete fechado, que influencia opiniões e direciona pautas seguindo uma determinada ideologia para criar artificialmente assuntos de interesse nacional, foi escancarada. Até aí tudo bem. O problema é quando se usam mentiras para caluniar e difamar pessoas. Foi o que aconteceu comigo. Foi o que ocorreu no caso da jovem Jéssica Canedo, caluniada a ponto de tirar a própria vida. O hábito era arruinar vidas ao ponto de matar virtualmente, não fisicamente. A irresponsabilidade e a leviandade da Choquei e da Mynd resultaram na morte de uma pessoa. Por isso não esperem compaixão. Talvez a Mynd e a Choquei esperem pelo silêncio ou mesmo pelo apoio das autoridades. Já têm o apoio irrestrito da Globo, que defendeu a empresa dos “ataques da extrema direita”. A Rede Globo, que mal mencionou a morte de Jéssica. Afinal, o STF, a Rede Globo, a grande mídia endossam a inversão da realidade, promovida pelas autoridades vigentes de nossas instituições. Distorcem a realidade para encobrir uma realidade sombria. Enforcam a democracia e a liberdade de expressão, alegando que salvaram a democracia e a liberdade. O Brasil vive uma realidade sufocada pela imprensa e suas autoridades. 

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