O Reino da Dinamarca divulgou o lançamento do primeiro imposto global sobre as liberações de carbono na criação de gado.
A tributação faz parte de um pacote de 40 bilhões de coroas (R$ 31 bilhões) destinados a financiar ações ambientais, como reflorestamento e estabelecimento de áreas úmidas.
O intuito é diminuir a pegada de carbono do ramo agropecuário, um dos principais emissores do país.
O imposto será de 300 coroas (R$ 236) por tonelada de liberações de CO2 equivalente em 2030, aumentando para 750 coroas (R$ 590) em 2035.
Conforme o governo dinamarquês, a arrecadação proveniente do imposto irá sustentar a transição ecológica do setor.
A reação entre os criadores foi díspar. Enquanto a indústria de laticínios recebeu bem o acordo, alguns fazendeiros manifestaram apreensões.
Fazendeiros expressaram preocupações com o impacto financeiro da medida. Alguns temem que a tributação possa agravar a situação econômica do segmento.
Recentemente, agricultores se manifestaram contra regulamentações ambientais e burocracia em diversas nações europeias.
