sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Não existe porvir sem atrazina, diz diretor da Aprosoja Brasil



    O diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Fabrício Morais Rosa, se manifestou o pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) para cancelar o registro da atrazina no Brasil.

    Segundo Rosa, não há porvir na lavra brasileira sem atrazina. “Hoje, esse herbicida desempenha um papel crucial no controle das ervas daninhas nas culturas de milho, cana-de-açúcar e soja. Mormente para o combate à buva, uma relva daninha agressiva que prejudica consideravelmente as plantações, a atrazina é necessário para manter a lavoura limpa. Portanto, não podemos ignorar a prestígio da atrazina em nossa lavra”, diz.

    Se for necessário, a entidade vai recorrer de uma verosímil decisão judicial desfavorável, conta Rosa.

    “O resultado está registrado em mais de 50 países e tem sido utilizado com sucesso na lavra brasileira por décadas. Nossa veras envolve agricultores que utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ao manusear o resultado, em sua maioria, aplicando-o com tratores de cabine fechada de pressão negativa. Isso garante que não haja contato direto com o resultado, minimizando qualquer risco laboral. É importante ressaltar que o Ministério Público do Trabalho tem o legítimo papel de proteger os trabalhadores, mas é fundamental não extrapolar um caso solitário para toda a veras da lavra brasileira. Nosso setor é altamente tecnificado, investindo continuamente em equipamentos de segurança e, presentemente, é uma referência mundial em boas práticas”, afirma o diretor-executivo da entidade.

    MPT quer banir resultado no Brasil

    O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou ato na Justiça para pedir que a Anvisa cancele o registro mercantil da atrazina, um herbicida presente em 5% dos defensivos agrícolas vendidos no Brasil. A atrazina é proibida na União Europeia desde 2003.

    O MPT argumenta que a atrazina é um risco para a saúde e a segurança dos trabalhadores rurais, das comunidades locais e do meio envolvente.

    Órgão argumenta que o herbicida pode provocar sérios problemas de saúde, incluindo cancro, distúrbios hormonais e reprodutivos e danos neurológicos.

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por fornecer o registro de defensivos no Brasil, não se manifestou sobre o pedido do MPT.

    Autorizado no Brasil, o princípio ativo ocupou o 5º lugar nas vendas em 2021, somando 37.299 toneladas, o que representa 5% do totalidade dos muro de 400 produtos registrados no país.

    Pesquisador diz que verosímil cancelamento é ‘preocupante’

    Para o pesquisador Dionísio Gazziero, da Embrapa Soja, a atrazina é uma importante utensílio para os sistemas de produção do Brasil.

    “Do ponto de vista técnico, do ponto de vista agronômico, eu recebo com preocupação a notícia do pedido de cancelamento da atrazina no Brasil”, diz.

    No entanto, apesar ter prestígio para lavra, Gazziero afirma que é preciso ter preocupação com questões de saúde.

    “Mas antes de qualquer tomada de decisão, nós temos que estudar os estudos, as análises de riscos, principalmente realizadas cá no Brasil, para ver se essas informações que são colocadas contra o uso do resultado, elas de traje se confirmam”, afirma.

    “Nós temos já alguns trabalhos que foram feitos nesse sentido cá no Brasil e essa é mais uma discussão que se inicia contra alguns produtos que precisam de traje ser confirmadas antes de qualquer tomada de decisão”, complementa.

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