sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Não podem existir sem tranquilidade

    Desde que começou o seu terceiro período na Presidência da República, Lula tem feito tudo ao seu alcance para prejudicar qualquer tentativa mais séria de se estabelecer uma atmosfera de paz política e social no Brasil. Parece que a paz é um dilema. A tensão diminuiu? Então deve-se fazer com que ela aumente novamente — esta parece ser a única situação em que o presidente consegue operar, pelo menos de acordo com suas declarações ao público em geral. O fato é que, em seus quase onze meses de governo, raramente perdeu uma oportunidade de criar tensão, atacar alguém e tentar dividir os brasileiros. Até hoje não se aproximou de ninguém — pelo contrário, insulta constantemente os opositores. Para ele, são sempre “fascistas”.

    Durante meses seguidos, acusou o presidente do Banco Central de ser uma espécie de delinquente econômico, responsável por todos os problemas que o seu governo não sabe solucionar. Acusou de “fascista” uma “parte” (não especificou) do agronegócio, o único setor da economia brasileira que funciona. Incita o Norte contra o Sul, os trabalhadores contra as empresas, o “povo” contra o “mercado”. Quer briga, até mesmo, com o seu próprio governo — diante da possibilidade de um pouco de serenidade na economia, com as promessas de respeito ao teto de gastos públicos, anunciou que não vai respeitar os limites pretendidos pelo ministro da Fazenda. Tomou o lado dos extremistas do Hamas contra Israel, a quem seus ministros acusam de “genocídio”. Agora, finalmente, resolveu declarar guerra à imprensa.

    O ataque foi feito pela presidente do seu partido — como de costume, segundo a rotina de Lula, se algo der errado a culpa vai ser dela. Depois de acusar os diários Estadão e O Globo de “arrogância” e antes de chamar seus proprietários de “mesquinhos”, a dirigente do PT disse que ambos querem “censurar o presidente Lula”. Como assim? Jornal não censura ninguém; pelo contrário, é censurado. Quem censura é a polícia, com a qual a esquerda radical brasileira vive hoje um caso de amor. Só fala, a propósito, de inquérito, denúncia, delação, prisão, processo, condenação. É uma falsificação maciça da realidade, ao mesmo tempo, chamar de “arrogância” a pura e simples manifestação de um ponto de vista por parte dos dois diários. O que ela quer — editoriais que repitam a sua opinião? Se não for assim não pode?

    A decisão de agredir a imprensa é uma evidência a mais de que o único compromisso para valer de Lula e do PT (além de passar o resto da vida às custas do Tesouro Nacional) é ficar, sempre, contra a liberdade. Como o Hamas, não podem existir sem tranquilidade.

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