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Conforme Palharini, depois que o volume das águas diminuiu no Vale do Taquari e em outras áreas do Rio Grande do Sul, a coleta de leite está sendo reiniciada. Os caminhões estão acessando diversas propriedades e a coleta deve aumentar nos próximos dias.
“As empresas estão colaborando entre si, coletando leite de todos os produtores possíveis, tanto dos que são seus fornecedores quanto dos que não são. Essa é a maneira que encontramos para garantir renda para essas famílias e não prejudicar ainda mais o fornecimento”, comenta.
Conforme o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, o mais crucial nesse momento é preservar vidas e apoiar as famílias afetadas, lembrando que o setor leiteiro é um dos mais diversificados da economia gaúcha, presente em 493 dos 497 municípios gaúchos.
“Estamos prontos para oferecer aos produtores o auxílio necessário para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Se neste momento enfrentamos desafios devido à diversificação de nossa coleta, também será essa diversificação que nos permitirá impulsionar uma retomada dispersa de nosso estado”, destaca.
Na indústria, são observados impactos no fornecimento. Já há escassez de produtos como embalagens, materiais de limpeza e produtos químicos, uma vez que esses artigos vêm de outras regiões do Brasil e estão retidos nas estradas sem acesso ao Rio Grande do Sul.
O RS é o terceiro maior fabricante de leite do Brasil, contribuindo com cerca de 12,1% da produção (4,2 bilhões de litros em média no triênio 2020-2022).
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