sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Netflix reconhece ter feito filmes de baixa qualidade e afirma valorizar a quantidade; confira mais

    Em declaração publicada na revista Variety nesta quarta-feira (8), a Netflix admitiu ter dado prioridade à quantidade em vez de qualidade na criação de obras cinematográficas nos últimos anos. Scott Stuber, diretor da divisão de filmes do serviço de streaming, confirmou que a estratégia foi focar na produção em massa de conteúdo. Isso explicaria a presença de filmes produzidos pela Netflix mal recebidos tanto pelo público quanto pela crítica.

    O executivo justificou essa abordagem afirmando que era necessário criar um grande volume de produções para competir com estúdios que tinham décadas de experiência no mercado. No entanto, Stuber afirmou que a estratégia será alterada nos próximos anos.

    Segundo Stuber, a estratégia da Netflix era lançar pelo menos uma grande produção cinematográfica por semana, prática adotada a partir de 2020, quando o serviço de streaming intensificou os lançamentos. “Durante um período, queríamos nos certificar de que tínhamos produções em quantidade suficiente. Precisávamos de volume”, justificou Scott Stuber, na entrevista.

    O resultado disso é que, desde então, várias produções têm tido recepções negativas em sites especializados, como o Metacritic e o Rotten Tomatoes. Por exemplo, as sequências de A Barraca do Beijo tiveram médias abaixo de 4 no Metacritic. No Rotten, ambos os filmes têm menos de 40% de aprovação da crítica e do público.

    Conforme Stuber, a estratégia será alterada. Em vez de lançar cerca de 50 filmes por ano, a Netflix planeja reduzir esse número para 25 ou 30. Dessa forma, a empresa se dedicaria mais à qualidade, com mais tempo para desenvolver seus projetos, que teriam lançamentos mais espaçados.

    Segundo o executivo, “éramos uma máquina de criar para continuar e continuar. Isso nem sempre resulta em boa qualidade. Muitas empresas de streaming cometeram o erro de avançar muito rápido e, por isso, fizemos muita coisa quando ainda não era o momento certo”.

    Na entrevista, Stuber exemplificou que focar na qualidade e ter tempo para planejar as melhores produções em cada gênero é algo em que a empresa acredita. “Queremos implementar um planejamento para apresentar e dizer ‘esta é a melhor versão de uma comédia romântica. Esta é a melhor versão de um suspense. Esta é a melhor versão de um drama'”, apontou o executivo, ainda em conversa com o Variety.

    Algumas produções recentes já podem refletir essa nova estratégia do streaming. O filme O Assassino, que será lançado em 10 de novembro, tem direção de David Fincher, renomado cineasta e responsável por clássicos modernos como Clube da Luta, S7ven Os Sete Crimes Capitais e Zodíaco, todos sucesso de crítica e também de público. O longa-metragem é também estrelado pelo ator Michael Fassbender e conta com a brasileira Sophie Charlotte no elenco.

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