terça-feira, 2 julho, 2024
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    Nísia atribui ‘sexismo’ a pressão política e menciona que ‘fogo nunca é aliado’


    A secretária da Saúde, Nísia Trindade, imputou o “sexismo, inclusive no âmbito da esquerda”, pela pressão que tem sido alvo no comando da pasta e disse que “fogo nunca é aliado” ao se referir ao seu relacionamento com o Centrão. As declarações foram feitas durante entrevista concedida à CNN Brasil, nesta quinta-feira (21).

    Indagada sobre seu embate com o Centrão, Nísia afirmou que essa perspectiva é muito “superficial” e apontou problemas históricos associados à gestão da pasta. A secretária também defendeu o diálogo com o Congresso e o Centrão, porém questionou a expressão “fogo aliado” utilizada pela entrevistadora.

    “De 2017 para cá houve uma mudança muito significativa no papel do Legislativo e do Executivo. É disso que se trata, não é uma questão de indivíduos, de partidos isolados […] As emendas parlamentares são bem recebidas, estamos em um momento de divulgar todos os equipamentos do PAC Saúde e tenho me empenhado em reunir com líderes da nossa base do governo, já conversei com o presidente da Comissão de Saúde, e acredito que essa é a abordagem correta: diálogo, porém com a estratégia de programa de governo. E, fogo, para mim, nunca é aliado”, afirmou a secretária.

    Na segunda-feira (18), Nísia foi duramente questionada pelo presidente Lula (PT), durante reunião ministerial, sobre a condução da crise na Saúde do Rio de Janeiro. O episódio levantou especulações de que a secretária poderia perder o comando da pasta. Na terça-feira (19), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ratificou a permanência de Nísia no Ministério da Saúde.

    Nesta quarta-feira (20), a secretária minimizou a postura de Lula e reconheceu que houve falha no diálogo entre a pasta e os gestores dos hospitais federais do Rio de Janeiro, no ano passado. Apesar da pressão e da possibilidade de ser demitida, Nísia afirmou que tem a confiança de Lula e que o ministério está “integrado com as ações de governo”.

    Ainda, durante entrevista à CNN Brasil,, nesta quinta-feira (21), a secretária relacionou a pressão política que tem enfrentado ao fato de ser mulher.

    “Com certeza a questão de gênero está mais do que evidenciada no meu caso apesar de até o momento eu não ter falado disso, mas não tenho a menor dúvida. Isso não diz respeito apenas a políticos de partido A ou B, isso nós vemos no próprio campo (da esquerda)… Eu sou uma pessoa sem filiação partidária, mas sempre fui uma pessoa de posições de esquerda e eu vejo claramente que em qualquer ambiente manifestações do sexismo existem. No caso do Ministério da Saúde, que é um Ministério com o orçamento que nós sabemos, com a capilaridade e a importância que tem, claro que isso é mais acentuado. Também há um estereótipo de autoridade na nossa sociedade com padrão agressivo”, enfatizou a secretária ao se declarar feminista e defender o seu estilo de liderança.

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