quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Nova pesquisa indica que estas ilhas estão em perigo de desaparecer; Descubra mais

    Uma dúzia de ilhas formadas por corais que delimitam as fronteiras marítimas da Austrália enfrentam a possibilidade de desaparecer, como revelado por um recente estudo publicado na revista Science of the Total Environment.

    Diversos fatores, incluindo o aumento do nível do mar, colocam em risco a existência desse magnífico recurso natural.

    Além dos impactos ambientais, a possível extinção das ilhas pode acarretar sérias consequências para as fronteiras marítimas da Austrália, de acordo com os cientistas.

    As Ilhas do Mar de Coral compreendem um arquipélago de ilhas e atóis de corais no Mar de Coral, ao largo da costa nordeste da Austrália, e ampliam a jurisdição do país em mais de um milhão de quilômetros quadrados.

    O estudo analisou 56 ilhas, levando em consideração fatores como a susceptibilidade a ondas de calor e inundações.

    Como resultado, foram identificadas três ilhas na plataforma noroeste da Austrália Ocidental que apresentam um “risco extremamente elevado” de desaparecimento devido às ameaças climáticas.

    Outras onze ilhas no Mar de Coral foram classificadas como tendo um “risco elevado”

    Nenhuma das ilhas está isenta de riscos, de acordo com os pesquisadores.

    As avaliações de risco foram fundamentadas nas condições presentes enfrentadas pelas ilhas, porém o relatório ressalta que a ameaça das ondas de calor oceânicas e do aumento dos níveis dos oceanos tende a aumentar com o tempo, devido às mudanças climáticas.

    O estudo enfatiza que o risco para as ilhas implica comunidades que residem e dependem delas. Além disso, a possível extinção também tem implicações geopolíticas.

    As ilhas “garantem amplas áreas sobre as quais a Austrália tem direitos – pesca, minerais”, explicou Thomas Fellowes, da Universidade de Sydney, à BBC.

    Fellowes – que é coautor do estudo – destacou que a gestão costeira da Austrália está condicionada à sobrevivência das ilhas de coral.

    Não foram definidos prazos para o desaparecimento das áreas, mas novas pesquisas sobre o assunto serão empreendidas.

    No entanto, Thomas Fellowes afirmou que tomar medidas para reduzir o uso de combustíveis fósseis poderia ajudar a retardar o processo de deterioração.

    As ilhas são extensas regiões baixas constituídas por sedimentos resultantes de detritos de coral. A única delas habitada é a Ilha Willis.

    Contudo, em toda a costa australiana, os corais estão em perigo.

    Outras pesquisas apontam que a Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seus corais devido às mudanças climáticas e está sofrendo com o branqueamento em massa – um fenômeno no qual os corais sob estresse expulsam as algas que lhes conferem suas cores distintas.

    A vasta extensão de corais, situada entre as praias do nordeste da Austrália e Papua-Nova Guiné, é visível do espaço e representa a maior estrutura do mundo formada exclusivamente por organismos vivos.

    Ela abriga uma grande biodiversidade e foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981.

    Os corais também desempenham um papel crucial em todo o ecossistema ao seu redor: aproximadamente 25% das espécies marinhas do mundo dependem dos recifes de coral em determinado momento de seus ciclos de vida.

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