sexta-feira, 5 julho, 2024
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    O Brasil envia mais carne bovina em volume para o exterior, mas a receita diminui em 2023

    As vendas externas brasileiras de carne bovina (in natura e processada) atingiram 2,536 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 8,15% em comparação com o ano anterior, entretanto, a receita total teve uma queda de 17,15%, totalizando US$ 10,845 bilhões, de acordo com informações provenientes da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

    A queda na receita foi ocasionada pelos preços médios menores praticados nos principais países compradores.

    No caso da China, que é responsável por metade das exportações de carne bovina do Brasil, houve uma queda de 25,43% em 2023, totalizando US$ 4.761 por tonelada, em comparação com o ano anterior.

    Já em relação aos Estados Unidos, o segundo maior importador da carne bovina brasileira, a redução em 2023 foi de 38%, chegando a US$ 3.121/ton.

    No geral, o preço médio da carne bovina exportada pelo Brasil em 2023 foi de US$ 4.277/ton., comparado aos US$ 5.583/ton. obtidos em 2022.

    A recuperação no volume se destacou em dezembro.

    Em 2022, o Brasil vendeu 186.034 toneladas no mês e, em 2023, no mesmo período, foram 282.513 toneladas, um crescimento de 52%.

    A receita também aumentou de US$ 850 milhões em 2022 para US$ 1,090 bilhão em 2023, representando um aumento de 28%, porém, não foi suficiente para compensar a queda anual.

    Os preços médios também caíram em dezembro. Em 2022, o Brasil obteve US$ 5.582 por tonelada neste mês e, em 2023, o valor diminuiu para US$ 3.861 por tonelada.

    China mantém liderança, porém EUA crescem

    A China continua como o maior destinatário do produto brasileiro, apesar de ter tido uma leve redução de 3,2% no total de importação em comparação com o ano anterior.

    Em 2022, a China comprou 1.248.981 toneladas (53,3% do total) gerando uma receita de US$ 7,974 bilhões (60,9%).

    Já em 2023, as aquisições foram de 1.208.507 toneladas (47,7% do total) com uma receita de US$ 5,754 bilhões (53,1%), isto é, uma queda de 27,8% na arrecadação, com preços médios de US$ 6.384 em 2022 e de US$ 4.761 em 2023.

    Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição entre os 20 maiores importadores da carne bovina brasileira, mostrando um crescimento surpreendente de 81,7% no volume adquirido e de 12,7% na receita em 2023.

    Em 2022, os norte-americanos importaram 196.940 toneladas com receita de US$ 991 milhões.

    Já em 2023, eles aumentaram suas aquisições para 357.825 toneladas, com receita de US$ 1, 116 bilhão.

    Entretanto, os preços médios caíram de US$ 5.032 por tonelada em 2022 para US$ 3.121 por tonelada em 2023.

    Outros países crescem

    Na terceira posição entre os 20 maiores compradores está o Chile. Em 2022, o país comprou 79.420 toneladas com receita de US$ 395,9 milhões. Já em 2023, importou 100.468 toneladas (+ 26,5%), com receita de US$ 487,7 milhões (+23,2%).

    No quarto lugar veio Hong Kong, com importações de 95.871 toneladas e receita de US$ 322,9 milhões em 2022 e movimentação de 119.295 toneladas (+24,4%) com receita de 371,1 milhões em 2023 (+11,5%).

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