sexta-feira, 5 julho, 2024
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    O Brasil precisa atuar como intermediário e não como intensificador de conflitos

    O secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Aldo Rebelo.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

    Ao falar com a Gazeta do Povo, o recém empossado secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Aldo Rebelo (Sem partido), criticou as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Israel, nas quais equiparou o Holocausto à guerra contra o Hamas, gerando uma crise diplomática inédita no Brasil.

    Ex-ativista comunista do PCdoB e do PSB, Rebelo fez parte dos ministérios dos primeiros governos de Lula e do governo de Dilma Rousseff (PT) antes de se juntar ao PDT, em abril de 2018. Atualmente, ele está licenciado do partido que tem dois ministérios no governo Lula.

    “O mundo moderno está fortemente marcado por conflitos e tensões geopolíticas, ameaças e confrontos como os que estamos presenciando na Ucrânia, no estreito de Taiwan ou no Oriente Médio. Em todas essas situações, o Brasil deve buscar ser parte da solução e não do problema. Não acrescentaríamos nada ao problema já existente. A única contribuição necessária e razoável é para a solução do conflito e não para seu agravamento. Nossa diplomacia tem a vocação para mediar conflitos e não para ampliá-los”, criticou Rebelo.

    O secretário enfatizou a importância das comunidades de árabes-palestinos e de judeus para o Brasil, “presentes há séculos no esforço de construção de nossa pátria.”

    Em relação aos judeus, Rebelo lembrou que “o Brasil acolheu a primeira sinagoga das Américas, ainda no século XVII, na cidade do Recife, e desde então essa comunidade contribuiu ao Brasil nos domínios da ciência, da cultura, da política e da economia”.

    Já sobre os árabes-palestinos, ele afirmou que “a presença árabe no Brasil iniciou-se com a primeira caravela portuguesa, pois os árabes já estavam há 800 anos na península Ibérica”. E lembrou ainda que o imperador Dom Pedro II liderou duas delegações ao mundo árabe: uma ao Egito e outra ao Líbano e à Síria, com mais de 200 integrantes e um apelo para que eles viessem para o Brasil. “Desde então, eles estão presentes nas artes, na política e na economia do Brasil”, disse.

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