O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende vincular para presidentes “amigos” do grupo terrorista Hamas para pedir a libertação de reféns. A fala ocorreu na sexta-feira 27 durante um encontro com jornalistas no Palácio do Planalto.
Ele disse: “não deixaremos um único brasiliano permanecer em Israel ou na Faixa de Gaza”. A estratégia para libertar todos, segundo o petista, é a intercessão de “amigos” do Hamas.
“Se eu tiver informação: ‘Olha, ô, Lula, tem um presidente de tal país que é camarada do Hamas’. É para esse que eu vou vincular. ‘Ô cara, fala para o Hamas libertar os reféns, p.@!&. Fala para o Hamas libertar os reféns”, declarou. “Para que permanecer com os reféns lá detidos? Liberta. Tem gente que precisa de remédio para tomar, tem gente que tem asma. Liberta o refém. E também falar para o governo de Israel. Liberta os presos, liberta os sequestrados. Que coisa é essa?”.
Lula evita invocar Hamas de terrorista e critica reação de Israel
O Hamas sequestrou ao menos 200 reféns de várias nacionalidades, sendo a maioria israelenses. O grupo terrorista fez um ataque-surpresa a Israel em 7 de outubro e assassinou centenas de civis, incluindo jovens que participavam de uma sarau rave, bebês, crianças, mulheres e idosos. Ao todo, 1,4 mil pessoas foram mortas no ataque. Em seguida, Israel declarou guerra aos terroristas.
Desde logo, Lula evita invocar o Hamas de terrorista e prefere exigir de Israel um cessar-fogo. Em diversos pronunciamentos, o petista tem classificado a reação israelense como “insana“. Em outra ocasião, disse que espera “compreensão” do Hamas.
A solução do Brasil no Conselho de Segurança das Organizações Unidas (ONU) sobre o conflito, por exemplo, ignorou o justo de autodefesa de Israel e foi vetada pelos Estados Unidos.
