“Isto é apenas mais um lembrete doloroso de que onde existir riscos, deverá haver opções”, declarou o defensor dos direitos civis da Flórida e advogado em prol da liberdade médica, Louis Leo IV, em um comunicado, ao ser questionado sobre o assunto.
“Qualquer indivíduo que tenha sido coagido ilegalmente a receber a vacina (por exemplo, funcionários forçados por empregadores) sem o adequado consentimento informado e que tenha sofrido consequências indesejadas, deve ter meios de buscar reparação tanto nos tribunais civis como criminais”, afirmou ele.
Leo, que é o fundador da Coalizão de Direitos Civis da Flórida, contestou as ordens de uso de máscaras e defendeu os residentes da Flórida que foram detidos por desrespeitarem as regras relacionadas à COVID-19.
Ele está indignado devido ao fato de que, devido à Lei Nacional de Compensação de Lesões por Vacinas de Crianças de 1986, os fabricantes de vacinas estão isentos de responsabilidade por quaisquer danos causados pelos seus produtos.
No entanto, ele enfatizou que poderá haver ações tomadas em nível estadual.
“Estou imensamente grato ao governador DeSantis, assim como ao novo cirurgião-geral da Flórida, Dr. Ladapo, por estarem protegendo os direitos dos habitantes da Flórida em relação à liberdade médica e por exporem os possíveis efeitos graves das vacinas. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito tanto pelo poder executivo como pelo legislativo do nosso governo, incluindo a promulgação do SB 222 e do HB 305 nesta sessão legislativa”, expressou Leo.
Leo acredita que as informações do VAERS foram subestimadas e até mesmo suprimidas.
“O que estamos testemunhando no VAERS possivelmente é apenas a ponta visível do iceberg, e isso é extremamente alarmante”, declarou ele.
Com base num estudo federal de 2010, encomendado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS, na sigla em inglês) e realizado por consultores de Harvard, “menos de 1% dos eventos adversos ligados a vacinas” são notificados no VAERS.
Apesar dos dados apresentados no VAERS, a administração Biden não deu indícios de que irá mudar o curso atual, conforme observado por Ladapo.
“Não é correto administrar um medicamento, ou neste caso, uma vacina, que aumenta o risco de morte em 80%”, afirmou Ladapo numa entrevista realizada em agosto de 2022, no programa de televisão “Steve Bannon’s War Room”, transmitido na rede Real America’s Voice.
Além disso, Ladapo postou no Twitter: “Enquanto a administração Biden e as grandes empresas farmacêuticas continuarem a promover as vacinas de mRNA contra a COVID-19 de forma indiscriminada, a Flórida seguirá comprometida com decisões de saúde pública baseadas em dados e senso comum”.
A pedido de DeSantis, a Flórida convocou um grande júri em dezembro de 2022 para investigar as vacinas contra a COVID-19.
“Estabelecemos um comitê de integridade de saúde pública com alguns dos melhores pesquisadores e profissionais médicos do país para… descobrir a verdade sobre a medicina baseada em evidências e não ser influenciados por toda a propaganda que nos foi veiculada nos últimos dois anos”, afirmou DeSantis numa coletiva de imprensa.
“Lembrem-se de que eles queriam impor a todos o uso de passaportes de vacina, argumentando que se você tivesse o passaporte, estaria protegido contra a COVID, o que sabemos que não é verdade. Isso foi o que alimentou muitos dos mandatos que foram estabelecidos. Pensem no impacto devastador que isso teve na vida das pessoas.”
