terça-feira, 2 julho, 2024
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    O estado do Paraná está intensificando sua luta contra o greening, uma ameaça à citricultura

    O Paraná está aumentando suas ações de combate ao greening, uma doença que afeta os citros e pode resultar na morte das plantas. As medidas incluem a eliminação de plantas doentes, fiscalização da venda de mudas e conscientização dos produtores.

    O greening é transmitido pelo psilídeo asiático dos citros, um inseto que se alimenta da seiva das plantas. Essa doença causa a queda prematura dos frutos, deformações e redução do tamanho das frutas.

    Até o momento, foram registrados casos dessa doença em 133 municípios do Paraná.

    A área destinada à citricultura no estado tem aproximadamente 29,2 mil hectares, sendo 20,7 mil hectares de laranjas, 7 mil hectares de tangerinas e 1,5 mil hectares de lima ácida tahiti.

    As atividades de combate ao greening são realizadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), em colaboração com empresas de pesquisa agropecuária, cooperativas, prefeituras e setor industrial.

    Erradicação de plantas doentes

    A erradicação de plantas doentes é uma das principais medidas de combate ao greening. Essa atividade é realizada tanto em propriedades rurais quanto urbanas, incluindo áreas com frutas para consumo familiar e pomares comerciais.

    O município de Paranavaí, localizado no Noroeste do estado, iniciou o processo de corte das plantas afetadas pela doença. A ação começou na Vila Rural São João.

    Comércio de mudas

    A supervisão da comercialização de mudas também é uma medida essencial para evitar a propagação do greening. No estado do Paraná, a venda ambulante de plantas é proibida.

    Conscientização

    A sensibilização dos agricultores é fundamental para o êxito no combate ao greening. Os produtores rurais necessitam ser informados sobre as medidas de prevenção e controle desta doença.

    Práticas adequadas

    Além das ações de erradicação e supervisão, é primordial adotar práticas adequadas para prevenir a disseminação do greening.

    • Cultivo de mudas saudáveis, de qualidade e provenientes de viveiros registrados;
    • Utilização de barreiras naturais e aumento da densidade de plantio;
    • Controle do psilídeo usando Tamarixia radiata, uma espécie de vespa criada em laboratório;
    • Adubação adequada, irrigação de qualidade e cobertura vegetal;
    • Acompanhamento e controle do inseto transmissor;
    • Aplicação de inseticidas químicos e biológicos com comprovação de eficiência.
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