No ano de 2023, a administração de Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 3,3 bilhões apenas com diárias e passagens aéreas. Esse valor é o maior registrado desde 2014, de acordo com um levantamento do site Poder360, baseado em dados do Tesouro Nacional e corrigido pela inflação.
Isso representa um aumento de 29,2% em comparação com 2022, quando o governo Bolsonaro gastou R$ 2,6 bilhões com essa finalidade. Em 2023, Lula realizou 15 viagens internacionais, visitando 27 países. Em praticamente todas essas ocasiões, ele esteve acompanhado de uma grande comitiva e hospedou-se em hotéis de luxo.
Do montante gasto em 2023, R$ 1,9 bilhão foi usado para pagamento de diárias. Isso representa um aumento de 36,8% em comparação com 2022, quando foram gastos R$ 1,4 bilhão.
Quanto às passagens e despesas com locomoção, o governo retirou dos cofres públicos R$ 1,4 bilhão em 2023, o que significa um aumento de 16,6% em comparação com o ano anterior, quando o gasto foi de R$ 1,2 bilhão.
Os anos de 2020 e 2021 apresentaram despesas mínimas historicamente. Naquela época, as medidas para conter a pandemia da covid-19 restringiram a mobilidade das pessoas em todo o mundo.
Em 2020, a União gastou R$ 1,2 bilhão com esse tipo de despesa. Já no ano seguinte, em 2021, o gasto registrado foi de R$ 1,3 bilhão.
O governo de Dilma foi o que mais gastou
O governo de Dilma Rousseff foi o que mais gastou com passagens aéreas e diárias. Em 2014, os gastos do governo totalizaram R$ 4,1 bilhões. No ano anterior, em 2013, foi registrado um montante de R$ 4 bilhões.
Esse tipo de despesa começou a ser registrado em 2011, quando, ainda no governo de Dilma, o montante gasto em viagens de políticos alcançou R$ 3,7 bilhões.