sexta-feira, 5 julho, 2024
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    O PT ainda não apresentou pessoas para integrar a CPI da Braskem

    Com previsão de instalação para terça-feira 12, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem ainda não possui membros do PT

    Dentro do Senado, a sigla faz parte do Bloco Resistência Democrática, formado também por Rede, PSB e PSD. Ao todo, o bloco possui quatro cadeiras de titulares e duas na suplência. Os outros partidos já nomearam seus membros, faltando apenas as duas indicações do PT, com um senador titular e um suplente.

    De acordo com a equipe do líder do partido no Senado, Fabiano Contarato (ES), as indicações não foram enviadas. Inicialmente, o PT pretendia atrasar a instalação da CPI da Braskem sem nomear os membros.

    No entanto, na semana passada, os líderes partidários começaram a fazer as indicações, viabilizando a instalação do colegiado amanhã com ou sem o PT. Se o partido não indicar nomes, poderá ceder as vagas aos demais partidos do bloco.

    Durante a coleta de assinaturas para a criação da CPI, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), orientou a bancada a não assinar o requerimento da comissão. Apenas o senador Paulo Paim (PT-RS) assinou o documento.

    O governo do presidente Lula tem receio de que as investigações da comissão atinjam a Petrobras e a Novodor, antiga Odebrecht. Ambas as estatais possuem grande parte das ações da Braskem. O governo também tenta vender a Braskem, e a CPI pode dificultar a transação.

    Partidos indicam nomes para a CPI da Braskem

    Conforme publicado, os líderes partidários já indicaram nove dos 11 membros titulares da CPI da Braskem, que são: Renan Calheiros (MDB-AL), Efraim Filho (União Brasil-PB), Cid Gomes (PDT-CE), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Omar Aziz (PDT-AM), Jorge Kajuru (PSB-GO), Wellington Fagundes (PL-MT), Eduardo Gomes (PL-TO) e Dr. Hiran (PP-RO).

    Dos sete suplentes que a CPI terá, apenas seis nomes foram indicados: Magno Malta (PL-ES), Fernando Farias (MDB-AL), Cleitinho (Republicanos-MG), Jayme Campos (União Brasil-MT), Leila Barros (PDT-DF) e Angelo Coronel (PSD-BA).

    Aziz é um dos nomes que podem presidir a comissão. Renan deve pleitear a relatoria ou presidência da CPI, pois foi quem teve a iniciativa do colegiado. Após a instalação, os membros elegem um presidente, que escolhe o relator. Antes da primeira sessão da CPI, alguns senadores devem se reunir no gabinete de Aziz.

    A previsão é que os trabalhos sejam retomados em fevereiro de 2024. O prazo inicial dos trabalhos será de 120 dias.

    O colegiado pretende investigar a Braskem, que foi a responsável pela extração de sal-gema que ameaça desabar em Maceió, capital de Alagoas. A comissão pode tornar alvo o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), que pretende tentar a reeleição no próximo ano.

    Caldas também é aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que rivaliza com Renan em Alagoas.

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