Desejoso pela estreia na segunda etapa da CONMEBOL Libertadores, o torcedor do Botafogo descobrirá seu adversário no mata-mata nessa quarta-feira (14).
Ambos alcançaram o torneio com as últimas vagas de seus países. No Peru, o Melgar alcançou a 4ª posição, enquanto o Aurora teve a 3ª melhor campanha no Bolívia.
No lado peruano, a principal aposta técnica é o centroavante argentino Bernardo Cuesta. O veterano é o artilheiro na temporada, com quatro gols, e se tornou um dos ídolos da história do clube.
Já pelos bolivianos, o uruguaio Martín Alaníz é a maior promessa. Autor do gol da vitória na ida, o meio-campista foi uma das contratações do clube para 2024 e carrega a expectativa da torcida por desempenhos melhores.
Um fator que pode preocupar o técnico Tiago Nunes e seus comandados, e é comum a qualquer um dos adversários, é a altitude. Os dois times jogam em cidades acima do nível do mar. Em coletiva recente, o treinador alvinegro destacou a dificuldade.
“As duas equipes estão em locais de altitude. O Aurora de Cochabamba e o Melgar em Arequipa. Conheço muito bem o Melgar, joguei contra eles com o Sporting Cristal. É uma base muito forte que eliminou o Internacional em uma Sul-Americana anos atrás. Perdeu hoje para o Aurora, o que me surpreendeu. Normalmente, o brasileiro sente muito mais esse fator da altitude”, disse.
“Porque tem o fator fisiológico, isso a gente não consegue mudar, e tem o fator mental. Normalmente o brasileiro chega lá perdendo de 1 a 0 porque coloca como muleta para tudo. O que a gente sabe é que muda muito a velocidade da bola. Minha passagem no Peru me dá bagagem para saber que esse jogo vai ser muito difícil de jogar e a tem que ser tratado de forma especial. Temos que estar muito bem preparados”, completou.
Números ruins na Libertadores
O histórico de ambos os times na Libertadores não é tão positivo – mas ainda é favorável para o Melgar. Na 8ª participação, sendo a mais recente em 2023, o time disputou a fase de grupos em sete vezes, apesar de nunca ter chegado ao mata-mata.
O Aurora, por sua vez, só disputou a competição em duas ocasiões, também sem passar dos grupos. A última aparição, porém, foi em 2009.
Contra brasileiros, o retrospecto peruano também é superior. Ao todo são 12 jogos, com três vitórias e sete derrotas. Em 2022, o time conseguiu eliminar o Internacional nas quartas de final da CONMEBOL Sul-Americana em pleno Beira-Rio com triunfo nos pênaltis.
Os bolivianos têm apenas quatro jogos contra times do Brasil e apenas uma vitória, em 2011, contra o Vasco, quando conseguiu um largo 3 a 1 na altitude. Na volta, em São Januário, a história foi diferente: 8 a 3 para o Cruzmaltino. Resta saber qual dos dois terá a chance de jogar contra um novo time “brazuca” em 2024.
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